É por isto.
Por que é que recuso todos os convites para falar sobre a saudade, sobre a minha irmã, sobre ser feliz? Porque se há alguém que tem alguma coisa para partilhar (e que me ensinou a ser assim), esse alguém é a minha mãe…
Por que é que recuso todos os convites para falar sobre a saudade, sobre a minha irmã, sobre ser feliz? Porque se há alguém que tem alguma coisa para partilhar (e que me ensinou a ser assim), esse alguém é a minha mãe…
É inerente ao ser humano aquele sentimento do eu… Eu… Eu… Eu… Eu é que sei… Eu é que vi… Eu é que mais (qualquer coisa)… Na semana passadaeu soube o que era entrar pelas urgências de um hospital, plena madrugada, com uma bebé totalmente despida nos braços, com temperatura superior a 40ºC sem responder a medicação ou medidas de arrefecimento pela n-ésima vez… E eu tenho a certeza da
Queria ter-te aqui para baptizares a tua afilhada. Queria ter-te naquele altar de pedra e sombrio dos Jerónimos, onde casei, junto a nós outra vez, desta feita a abençoar a tua sobrinha. Queria passear contigo nos jardins de Belém, comer uns quantos pastéis cheios de canela e açúcar num banco de madeira com a tinta a descascar, espreitar pelo claustro do Mosteiro e dar um saltinho até à Torre dos Descobrimentos para
Vamos fazer de conta que estamos em Setembro de 2009. Vamos fazer de conta que estou hoje a dizer-vos que a minha irmã teve recaída. Vamos fazer de conta que a Nídia está viva. Doente, mas viva. Vamos fazer de conta que ainda acreditamos (porque temos de acreditar) que a vamos ter cá para sempre. E vamos fazer de conta que isto que vos peço hoje, em 2013, é pela