This is a non issue. A esforçar-me para que esta seja uma manhã normal. Um dia normal. Uma semana normal… Eu só quero uma vida normal. Abdico do marido excepcional (e ele passa a ser só bonzinho). Abdico dos amigos excepcionais (e eles passam a ser só amiguinhos). Abdico da família excepcional (e ela passa a ser normalzinha). Abdico do emprego excepcional (e ele passa a ser um trabalhinho). Abdico
Este vai tornar-se num blog com bolinha vermelha. Pelo menos, se as notícias continuarem a ser do mesmo foro estúpido, irreal, enervante, angustiante, revoltante, mau mau mau… A N. está em águas de bacalhau. Ou seja, neste momento os valores que ela tem são contraditórios. Uns ditam recaída (ou seja, a leucemia voltou). Outros ditam o contrário. É um absurdo. Para quem não sabe, até pode parecer normal esta incerteza.
A minha segunda-feira bate (em termos negativos, obviously) todas as outras. Por isso, não se venham cá queixar que levam logo uma corrida. Daquelas. É que tudo aquilo de que se podem queixar: período, má disposição, síndrome de segunda-feira, síndrome de falta de férias, and so on and so on, eu hoje também tenho. E mais aquele problemita mutante genético desconhecido, que vocês sabem qual é, que é “só” a
Ainda não há novidades. Fizeram a citogenética este fim-de-semana e (não entendo porquê) ainda não se sabe nada. E a médica dela continua de férias. E a outra disse para ir amanhã ao hospital fazer mais exames. E, pela primeira vez, ela não quer saber. “Mãe, telefona tu. Mas longe daqui que eu não quero ouvir. E não, não quero saber o que a médica disse.”
