Conversas da Maria
Depois de dar banho ao gordo. – Rodrigo sossega! Não sejas um pequeno animal! Pára sossegado! Ela tem de dar o seu bitaite, claro: – Rodrigo, não te portes bem não que eu vou-te pôr à floresta ao pé dos outros animais… selvagens.
Depois de dar banho ao gordo. – Rodrigo sossega! Não sejas um pequeno animal! Pára sossegado! Ela tem de dar o seu bitaite, claro: – Rodrigo, não te portes bem não que eu vou-te pôr à floresta ao pé dos outros animais… selvagens.
Detesto ouvir choro. Sobretudo o das crianças. Não, não pensem que é por razões românticas porque não é. Detesto ouvir o choro de crianças (das minhas ou das dos outros) porque me enerva. (Sou, de uma forma geral, sensível ao ruído… E depois ainda fico espantada que ela também seja.) A Maria nunca foi chorona. Nem pouco nem muito. Ela não é de chorar por razão nenhuma. O gordo, sendo
[Morder a língua – a minha entenda-se] Desculpem mas não consigo não falar disto. É que é por todo o lado. Eu juro que não procuro! Mas os malditos algoritmos deste universo fazem com que tudo o que esteja relacionado com bebés me bata à porta. Nos feeds das redes sociais, entenda-se. Então é assim, caríssimas pessoas, mães dedicadas e pais extremosos, por ventura vocês gostavam de andar meses (anos?) a
Autoritarismo, independência ou consumismo? Ao pequeno-almoço. – Quando eu casar já sou eu que mando! (É só cá em casa que há esta conversa? “Cá em casa mandamos os três. No meu quarto mando eu. As professoras também mandam!” – juro que não sei de onde é que isto vem porque não é expressão que utilizemos…) – Sim Maria, quando fores adulta e independente és tu que mandas na tua