E se é verdade que nos livros também há modas e manias, não deixa de ser verdade (para mim) que volta e meia sabe muito bem pegar agarrar um clássico (?) ou num livro menos “da moda”. Com A casa dos espíritos foi assim. Uma ilhota no meio de um mar de policiais. Regressar às famílias e aos seus amores e desamores… Voltar às terras quentes, de pés descalços, mosquitos e chapéus…
É sem qualquer dúvida fenomenal. Com tanto de viciante, como de perturbador. Questionar se são só mesmo três. Perceber como é que esta dupla se estreia com uma trilogia tão extraordinária. Sentir fisicamente a crueldade, o mal e o inferno que mentes sociopatas infligem (e sentem). Não sendo possível dissociar os três, tenho a convicção de que esta será provavelmente a minha leitura do ano.
Já (ou será antes ainda?) estou a precisar de descanso outra vez e estão por partilhar várias das leituras recentes… Imaginem por isso o estado caótico em que nos movimentamos por aqui. Este foi despachado ainda durante as férias por terras algarvias. Um policial para contrastar com o romance anterior.
Acabei há uns dois dias (já estou prestes a terminar outro) e adorei. Tantas histórias e estórias cruzadas e desencontradas que ficou claramente a saber a (muito) pouco.
