Eu, Tu e os meus sapatos

Louca pela vida. Louca por ti. Louca por escrever. Louca por sapatos.

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tudo o que vou dizendo por aqui

Noites a três

antes eram as nossas noites. as noites de miúdas. a quarta-feira era sagrada. jantar no sofá ou no tapete da sala, música e depois as duas na mesma cama. bem. é quarta-feira. jantámos as duas… sentadas à mesa na cozinha. não houve música mas houve conversa. e agora estamos as duas na cama. com um emplastro de oito quilogramas entre nós. ele respira fundo. ela também. são (e serão sempre) as

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Slow living

Slow coming back. Janeiro. Os dias passam devagar mas os meses passaram a correr. Estamos em Janeiro. Não acredito nem aplico práticas de recomeços obrigatórios. Não recomeço em Setembro. Nem em Janeiro. Recomeço quando tenho de recomeçar. Todos os anos. Todos os meses. Todas as semanas. Todos os dias. Todos os minutos. Recomeço no segundo em que tenho de recomeçar. Mas Janeiro é – institucionalmente, um mês de recomeço. De

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Vamos fazer bebés?

Um dia destes, a propósito de um estudo efectuado em Portugal, li por aí que as conclusões da dita análise reflectiam que a baixa natalidade em Portugal não é afinal resultado de quaisquer questões, dificuldades ou variáveis financeiras. E confesso que isto me causou (e ainda causa) alguma celeuma interna. Se não é verdade que onde comem três, comem quatro (porque não é), também não deixa de ser uma falsa

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Ela é a melhor. E a mais especial.

Se chegava a hora de chegar e eu (ou a Nídia) ainda não tínhamos aparecido, nunca ficava ansiosa. Há trânsito. Há transportes que se atrasam. Há pequenas pessoas – adolescentes ou adultas, que se distraem com horas. Para ela, não havia motivo de preocupação. Sabia, como provavelmente só uma mãe sabe, que estava tudo bem. Com quinze anos ligava-lhe três, quatro, cinco vezes por dia quando estava em casa de

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seis meses quase sete

Seis meses quase sete deste gordo. E têm sido dias fabulosos… se é verdade que não é um nenuco-come-e-dorme como a irmã, não deixa de ser verdade que é um bebé fácil. Mama bem, come bem, adormece sem dificuldade e, acima de tudo, é super super super bem disposto! É fácil de interpretar e ainda mais fácil de satisfazer! Continua a ir comigo para tooooodo o lado e não me

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Onde é que está a tia Nídia?

Depois da natação e logo a seguir a ter pedido um iogolino. – Oh mãe porque é que o avô Diamantino morreu? (A sério Maria? Saíste agora da natação e é disso que te lembras?) – Ficou doente e como já era velhote morreu. – Oh mãe porque é que as pessoas morrem? (Já tivemos tantas vezes esta conversa Maria Marchante…) – É assim a vida filha, todos vamos morrer.

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sofá, chá e uma manta | la mante*

*francês, o louva-a-deus   la mante é uma série de seis episódios. um policial francês com um enredo muito interessante, uma serial killer presa há vinte e cinco anos, um filho de uma serial killer que é polícia, um copycat desta serial killer. por partes, é francês e por essa razão engata-me logo à partida. depois – e muito importante, estamos a falar de uma serial killer e, quem lê

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A primeira sopa

O Rodrigo fez seis meses no dia 29… E foram praticamente seis meses de amamentação exclusiva. Há algum tempo que já fica sentado connosco quando fazemos as refeições e há largas semanas que dava dó ver o olhar dele seguir os nossos talheres e a curiosidade louca com que observava a comida nos nossos pratos. Decidimos que no Natal íamos iniciar – devarinho, sem pressas e sem pressões, a diversificação

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sofá, chá e uma manta | versailles

Drama. Suspense. Romance. E, numa onda diferente, há umas semanas vi as duas temporadas disponíveis de Versailles. De época, claro. E, só podia ser sobre a corte de Louis XIV, o responsável por Versailles como o conhecemos ao dia de hoje. À semelhança de tantas e tantas outras criações sobre a corte de Louis XIV, não deixa de ter inúmeras cenas e pequenos episódios caricatos, mas contrariamente ao que acontece

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We were just kids when we fell in love

O restaurante está escolhido. Hoje foi a minha vez. Estou sentada na cadeira do cabeleireiro. Há exactamente dezanove anos, precisamente a esta hora, quando não existiam blogs e os telemóveis só serviam para fazer chamadas, estávamos atrás do pavilhão de ginástica. De repente tocou a campainha, percebi que estava atrasadíssima, peguei na mala e saí a correr. Deixei-te pendurado não foi? Parece a descrição da cena de uma série para

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