Eu, Tu e os meus sapatos

Louca pela vida. Louca por ti. Louca por escrever. Louca por sapatos.

Category pipocas

A realidade que eu não sinto.

É sempre assim. Quando me encontro por acaso (ou sem ser por acaso) com amigos da Nídia, fico com a sensação de que agora, hoje, quase dois anos depois, estão menos confortáveis do que eu. Regra geral, alguns dias depois (por vezes apenas algumas horas) tenho sempre a confirmação dessa sensação. Através de uma mensagem. Através de um e-mail. Através de um telefonema. Que é impossível estar comigo e não

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Se sou rancorosa? Infinitamente rancorosa.

Se muito me magoou que houvesse, poucos dias, poucas semanas, poucos meses, depois de a minha irmã morrer, quem tivesse o à vontade (sem me conhecer verdadeiramente) de me dizer que isto não era luto, que eu e os meus pais ainda íamos sofrer, que tínhamos, mais cedo ou mais tarde, de ir abaixo, de cair, a verdade é que o rancor que ficou cá dentro foi tanto maior. Na

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Dos disparates que às vezes (me) escrevem…

Vou repetir esta minha ideia pela enésima vez. E, se a repito, não é para vos tornar defensores da mesma que eu não sou nenhum guru nem isto é um blog da Igreja Universal. Vou repetir o meu conceito para perceberem que é a minha forma de estar – a minha. A minha irmã esteve doente dois anos. E morreu. E foi a pior coisa que aconteceu à nossa família.

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Ontem fez 1 ano

Ontem fez um ano. Ainda a tremer do frio do chão, do choque, das dores, balbuciei um “não sei” quando me perguntaram quem avisar. Saiu-me um tremido “O meu marido não, porque está no avião”… e olharam para mim como se estivesse desorientada. “Os seus pais?” E chorei descontroladamente, “Os meus pais não! Nem pensar!”, enquanto pensava em quem e como poderia avisá-los sobre o que se tinha passado. E

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