Vou repetir esta minha ideia pela enésima vez. E, se a repito, não é para vos tornar defensores da mesma que eu não sou nenhum guru nem isto é um blog da Igreja Universal. Vou repetir o meu conceito para perceberem que é a minha forma de estar – a minha. A minha irmã esteve doente dois anos. E morreu. E foi a pior coisa que aconteceu à nossa família.
Pois que a máquina de lavar louça cá de casa avariou. E a coisa é de tal forma grave, que o técnico não a consegue reparar aqui e vai daí teve de ser levada lá para o hospital das máquinas, maquinetas e afins. Agora, imaginem lá alguém que não se recorda de viver sem tão útil electrodoméstico (a primeira máquina de lavar louça apareceu em casa dos meus pais pouco depois
Não voltarás a fazer a cama* dois minutos depois de teres tomado o pequeno-almoço sob risco de deitares cá para fora o meio litro de leite que ingeriste… *porque te esqueces que o espaço para o estômago é quase nulo e que basta dobrares-te ligeiramente para ficares sem espaço nenhum…
Por um instante esqueçam a troika. Por um instante esqueçam as medidas de austeridade. Por um instante façam de conta que têm 24 anos. Imaginem que estão muito doentes há quase 5 anos. Imaginem que 80% destes quase 5 anos foram passados em internamentos muito dolorosos, muito sofridos, muito sozinhos. Imaginem que tinham de passar por isto tudo sem quem vos é querido. Sem
