Agarrar o telemóvel às 7:30, abrir o Facebook e ter em primeira linha (para começar bem o dia) a sugestão de uma página que uma amiga morta (também por causa dessa p*** da leucemia) gostava, é coisinha para me deixar agoniada para o resto da manhã. Um dia ainda escrevo sobre os mortos-vivos nas redes sociais. Mas hoje (ainda) não é o dia. Estou agoniada. Muito agoniada.
http://www.youtube.com/watch?v=EF_xdvn52As
Não gosto de areias movediças. Não gosto de não saber as linhas com que me coso. Não gosto deste marcar passo que não resolve nada. Não gosto desta sensação, infelizmente demasiado familiar, de borboletas no estômago. Não gosto da incerteza do escuro. Não gosto do cinzento. Do morno. Do assim assim. Do meio ou da metade. Não gosto de não saber. Gosto de ver (e viver) sempre o lado bom
Não sou daquelas mães gabarolas. Não sou. “Ah que a minha filha é a mais linda. Ah que é a mais desenvolvida. Ah que nhó nhó nhó”. Não sou. O que ela é, é para mim, para quem a ama e para a pediatra que a acompanha. E tenho dito. Também não sou daquelas mães do “ah, assim é que se deve fazer que é como eu faço”. Sou pela
