16h40. Apanho-a no colégio. Ainda antes de entrar no carro diz: – Mãe hoje ao lanche só bebi leite. – Só leite Maria? Então e o pão? – como se não soubesse que a miúda que come tudo é pouco amiga de pão com manteiga. – Não tinha fome mãe. Entramos no carro. – Maria queres ir lanchar à pastelaria antes de irmos para casa? – Não mãe, não me
Acaba de tomar duche e de se vestir. – Oh mãe posso fazer a cama do mano? – adora fazer a cama do mano. Deve achar graça porque ainda é o berço. – Podes claro. Faz a cama. Eu explico que tem de esticar o lençol. Ajeita a almofada. – Oh mãe eu sou mesmo rápida a fazer camas não sou? (auto-estima não lhe falta…)
Há pouco, os quatro na cama dela. Na palermice. Na brincadeira. No mimo. A dada altura a meio da palhaçada: – Maria atura o mano. – diz o pai. – Eu não. – Tu sim! Atura o mano que tu é que pediste um mano! – Atura tu! Vocês é que são pais!
Ele acordou e foi tomar um duche. Levantei-me e tomámos o pequeno-almoço juntos antes dele sair. Ela dormia. Dez da manhã e toma o pequeno-almoço na sala: um pão de leite com queijo e uma caneca de leite morno e simples. Onze e pouco, banho tomado, calças novas vestidas e o padrinho toca à campainha. Vai a correr abrir a porta. Casa dos padrinhos. Meio dia. – Tenho foooome. –
