Eu, Tu e os meus sapatos

Louca pela vida. Louca por ti. Louca por escrever. Louca por sapatos.

Category divagações

A saudade recebe-se de braços abertos.

A saudade recebe-se. De braços abertos. Sempre. Às vezes é um cheiro. Dizem que sim, que é um dos mais efectivos activadores da memória. Noutras uma música. Ou uma paisagem. Às vezes é apenas um suspiro. Daqueles que o vento nos sopra ao ouvido. E a saudade chega. Por vezes de rompante, como quando nos atiramos ao mar frio batido porque, se for devagarinho nunca mais se ganha a coragem,

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A vida a ser vivida

Não quero escrever com meias palavras e por isso não escrevo. Mas preciso de. Não vivo pela metade, não sobrevivo e não passa um dia em que me deite na cama a pensar que não usufruí de cada minuto desse dia. Assim, quando as circunstâncias da vida me condicionam mais do que gostaria, não escrevo. Quando há tanto a acontecer ao mesmo tempo que não sobra tempo para registar as emoções

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Mergulhos libertadores.

No mar. Ou na piscina. São libertadores por toda a cena poética associada a um mergulho de mar. Ou de piscina. Refrescam, limpam a areia e libertam a cabeça. Mas por cá, são libertadores de muitas (algumas) preocupações não tão poéticas. E transformam, verdadeiramente, alguns dos nossos receios em imagens idílicas ao melhor estilo locus amoenus. O salto. A leveza. A descontracção e coordenação. Dela. Sempre dela. E então são

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Dos dias que se transformam em noites.

Acordar cedo. Corrijo. Acordar anormalmente cedo e – pecado, num dia de férias. Toalhas, chapéus de palha, saladinhas e garrafas. De vinho, claro. Barco até à Deserta. Aproveitar uma ilha Deserta não tão deserta mas incrivelmente maravilhosa. Miúdos a rir, mergulhos no mar e muita areia nos biquínis. Depois o cansaço fez render o mais forte. Não houve tempo (coragem?) para banhos antes do restaurante e aterrámos nas mesas da Noélia.

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