A saudade recebe-se de braços abertos.
A saudade recebe-se. De braços abertos. Sempre. Às vezes é um cheiro. Dizem que sim, que é um dos mais efectivos activadores da memória. Noutras uma música. Ou uma paisagem. Às vezes é apenas um suspiro. Daqueles que o vento nos sopra ao ouvido. E a saudade chega. Por vezes de rompante, como quando nos atiramos ao mar frio batido porque, se for devagarinho nunca mais se ganha a coragem,