Não trocava por nada os nove meses que estive dedicada a 100% a esta coisa maravilhosa que é ser mãe.
Foram nove meses maravilhosos que deviam ser acessíveis a todas as mães. Não é só escrever leis. É preciso patrocinar essas leis. É preciso ajudar orçamentos familiares (quantas famílias podem “dar-se ao luxo” de estar 3 meses com um dos membros a receber 25% do seu salário?). É necessário mudar mentalidades. É obrigatório alinhar os parceiros sociais. É, arrisco-me a dizer, imperativo fomentar a natalidade. De tantas e tantas formas.
Volto aos nove meses. Foram nove meses que deviam ser doze. Já estava com vontade – muita, de voltar a ser mais qualquer coisa além de “só mãe”, mas sei e sinto que eu e ele – e todas as mães e filhos, deviam ter estes 12 meses de namoro adolescente em exclusivo.
Estou há trabalhar há quase dois meses. É segunda-feira e estou de rastos. Muito trabalho. Muito stress. Muitos minutos contados, reuniões sobrepostas, emails por responder. Estou de rastos. Uma enxaqueca que não me larga. Vai um dia, volta e fica três. Alergias a querer chatear. E a chatear. Um mal estar geral que só melhora no fim-de-semana. Mas – assumo, não trocava por nada aquilo que me faz sentir assim.
Incoerente? Não. Humana.
Foram nove meses maravilhosos. Mas é uma vida inteira composta por vários e diferentes papéis ao longo dos anos, dos dias e das horas, muito mais maravilhosa.
Porque foi a primeira coisa que vi neste post: que linda estás nessa fotografia! ADORO!
Em relação ao post, estou a dois meses (em princípio) de ser mãe pela primeira vez e aquilo que me dizem é que embora a licença seja um período maravilhoso, regressar à rotina e a ser “mais que só mãe” sabe bem (claro, uns dias melhores, outros piores).
Daqui a uns meses terei eu a minha opinião 🙂