e o baptizado do rodrigo?
é verdade, com a maria também tivemos esta dificuldade. os motivos eram (muito) diferentes, as circunstâncias também. agora a dificuldade é outra e, se hoje, neste exacto momento, me parece quase insolucionável, também sei que amanhã é um outro dia. e que a vida não deixa de nos surpreender resolvendo-se (ou resolvendo-nos).
foram dois anos. dois anos com esta incerteza, com esta dúvida, com esta dificuldade. na época evitava pensar muito nisso e, devagarinho, no coração da maria (e no deles também) o amor ficou tão grande que se via, que era óbvio e sim, foi ela que escolheu os padrinhos dela. de uma forma tão evidente que não havia como não ver.
hoje, esta dificuldade que sinto, não é em si um verdadeiro problema. de todo. os padrinhos da maria limitaram-se a fazer o que eu mais ansiava mas que nem em sonhos acreditava. os padrinhos da maria puseram a fasquia muito alta. neste instante diria que… inalcançável…
por isso, aquilo que hoje digo para mim própria, em jeito de conselho que acalma o coração (e a mente) é o que hoje peço que levem daqui, que compreendam, que vos acalme se for caso disso, que partilhem se assim entenderem. não tenham pressa, fujam de obrigatoriedades, ideias e conceitos pré-estabelecidos. os bebés não têm de ser baptizados com dois meses. seguramente, Deus nosso Senhor não os repudiará por não serem baptizados quando ainda têm cólicas. os nossos irmãos ou os nossos primos, não têm de ser os padrinhos dos nossos filhos. eles vão ser sempre os seus tios e os seus primos. tive a bênção de ter uma filha que soube escolher os seus padrinhos. padrinhos que são amor. e, afinal, o que é que se quer dos padrinhos dos nossos filhos?
(Parabéns padrinho!)