Não é novidade nenhuma, já vos disse diversas vezes que tenho pele atópica (entre diversas alergias e hipersensibilidades). Por esse motivo, volta e meia questionam-me sobre os produtos que uso.

Ora, aprendi a fazer com a pele atópica e respectivas lesões exactamente o mesmo que faço com as outras alergias que tenho (as respiratórias e as cutâneas – associadas aos alimentos): controlar sem evitar na totalidade e em momentos de descontrolo, atacar. Ou seja, tomo anti-histamínico todos os dias há anos, não como duas vezes seguidas os alimentos que me fazem alergia (se como marisco ao almoço, não como ao jantar, se como carne de porco ao jantar, não como no dia seguinte, and so on), quando estou pior não toco mesmo em nada (se ando com falta de ar, fujo a sete pés da canela e do mel e dos pêssegos e do kiwi e dos morangos e e e) e, por fim, quando a coisa descamba mesmo, tenho sempre os meus melhores amigos: cortisona e antibiótico.

Bem, voltando à pele… a pele atópica é essencialmente uma pele mais sensível porque está fragilizada pela desidratação, pelo que o que podemos fazer de melhor pela pele atópica é hidratar. Então é isso que faço: hidratar, hidratar, hidratar. Para o corpo procuro sempre os cremes cuja principal acção seja a hidratação extrema. Se por acaso ando a usar um anti-celulítico (por exemplo), reforço sempre com um hidratante. E aplico sempre. TODOS OS DIAS. Religiosamente. Quando a coisa descamba? Viro-me para os cremes hidratantes direccionados para as peles de flor de estufa (Xemóse essencialmente), muito óleo de amêndoas doces e passo a tomar banho SÓ com Lactacyd.

Agora, estando em fase controlada, ando a usar este da Natural Honey que me enviaram e que tem aquele efeito fabuloso que é sentir a água a deslizar com aquele toque acetinado na pele quando se toma duche (horas depois da aplicação do creme) de tão hidratada que está!

Aprendi o que demorou muitos anos a aprender – apesar de muito pressionada pelos meus médicos: “tu tens de conhecer o teu corpo melhor do que ninguém”.