É inerente ao ser humano aquele sentimento do eu…
Eu…
Eu…
Eu…
Eu é que sei…
Eu é que vi…
Eu é que mais (qualquer coisa)…
Na semana passadaeu soube o que era entrar pelas urgências de um hospital, plena madrugada, com uma bebé totalmente despida nos braços, com temperatura superior a 40ºC sem responder a medicação ou medidas de arrefecimento pela n-ésima vez…
E eu tenho a certeza da diferença do que eu sinto quando oiço o apito do termómetro em relação à maioria das mães…
E eu tenho a certeza da diferença do que eu sinto quando pedem um hemograma e leucograma…
E eu tenho a certeza de que o meu sentimento é diferente em relação a este estado constantemente doente da Mini Me…
Eu tenho a certeza porque me passa pela cabeça algo que, graças a Deus, não passa pela cabeça da maioria das mães…
Eu tenho a certeza porque o apito do termómetro relembra, retorna e crava no meu coração a angústia da febre…
Eu tenho a certeza de que há doenças de merda e que podem bater à porta de qualquer um…
E gostava tanto de não ter essa certeza.
E de ficar, como as demais mães, só levemente irritada quando me dissessem “é só uma virose”… ao invés de ficar “emocionada e chorosamente aliviada”…
Querida Me um beijinho muito grande porque viver com esse sentimento não deve ser nada fácil e pelo que nos transmites Tu consegues fazê-lo de forma admirável.
Apesar de felizmete aqui as febres não serem muitas… Eu tb penso sempre no que mais poderá ser… Como te compreendo…
Beijinhos
Me, não fazia ideia dessa aparentemente constante situação com a Mini Me. Um enorme e apertado abraço e muita força mamã. Espero que com o tempo isso passe definitivamente.
Chama-se creche Su. Desde que entrou para a creche em Fevereiro, já tomou 9 antibióticos e está literalmente constantemente doente…
Beijinho grande
Me, a creche é um foco de doenças, infelizmente. Tenho um filho de 5 anos e uma filha de 1, quase 2. Nunca tive o meu filho saudável como aquando o surto de gripe A – motivo? Os cuidados extra tidos na creche. Apesar de saber que há cuidados, fiquei com a noção que se esses cuidados extra fossem adotados sempre, menos doenças ocorreriam. Essa condição da mini me passará, entre os 2 e os 3, acredita.
Beijinho
Me o Salvador anda na creche desde os 7 meses e nunca teve nada de mais, vai fazer 3 anos, talves devesses procurar outra creche, tentar perceber os métodos da creche, sei lá. Lá na creche onde anda o meu filho desde o 1 ano que lava os dentes, e isso em poucos lados se vê. Estão sempre a lavar as mãos, são super cuidadosas e é uma IPSS.
Andreia infelizmente é mesmo dela, esta já é a segunda creche. Não é nada que nos choque porque eu fui assim e quando com 3 anos e meio voltei à creche, correu tudo bem. E ainda bem que a maioria dos miúdos é como o teu Salvador, senão as creches estavam às moscas 🙂
Pois…
Eu fico logo sem chão, quando a minha pipoca tem febre, por isso, imagino apenas o que possas sentir…
Beijinho grande!
Já me conseguiu emocionar Me!
Eu espero do fundo do coração que a Mini Me já esteja melhor!
Beijinhos para ela…
Me, játe acompanho à muito tempo, mas nunca falei. Primeiro que tudo, as melhoras para a Mini Me, à miídos que não são nada fáceis com a febre.
Não sei qual a cheche da Mini Me, mas se calhar uma tentativa de minorar essa situação passa pela troca de instituição.
Olá Tânia,
Já vamos na segunda creche. A solução passa mesmo por retirá-la da creche até aos 3 anos.
Obrigada!
Nem mais…em 25 meses não sei do que falas e…ainda bem! Esta com a avó e claro que tem febre, mas o calcanhar de aquiles dela é mesmo garganta…sai ao pai nisso…mas nada que não passe com xarope e nebulização com soro….
Tanto antibiótico é dose para a pequena….
As melhoras. um beijo
As melhoras da pequenina 🙂
Deve ser um sufoco para ti cada vez que ela adoece… 🙁
A minha entrou na creche aos 4 anos e no 1º ano estava doente semana sim, semana não. Foi super desgastante. Seja qual for a idade com que entrem, acho q (infelizmente), é normal. E mudar de sítio não deve fazer grande diferença… Beijinho.
Me,
Há pequenas coisas que se tornam símbolos na nossa vida, para o bem e para o mal. Se eu já fico aflita e a pensar em coisas menos boas, quando estou em situações similares, nem quero imaginar a tua angústia e ansiedade. Foi o que aconteceu há quase um mês atrás, quando o R. fazia febre sem qualquer foco de infecção e a médica da CUF nos disse, depois do exame físico e despiste de uma infecção urinária, “Temos de fazer análises!”. O tempo que passou entre o retirar do sangue (com um choro aflitivo de um bebé de 18 meses), a necessidade de deixar o cateter na sua pequena mão (caso fossem precisas mais análises ou administração de medicação intravenosa) e a espera pelo resultado, foi imenso e fez com que a nossa cabeça desse muitas voltas, pensasse em tantas coisas e o coração ficasse tão apertadinho, que nem dá para explicar. O resultado foi também ‘virose’, segundo a médica uma boa notícia, mas que a mim não é nome de nada em específico. Eu sei que gosto de dar nomes às coisas, para perceber e enfrentar, mas eles ficam-se pela virose e pelo comentário “de que é muito comum nesta fase”. Às vezes sentimo-nos tão impotentes, não é?
Para o bem-estar da Mini-me ia dizer-te mesmo isso: retirá-la da creche até aos 3 anos, caso tivesses essa possibilidade. Mas nem sempre é fácil, para quem tem uma vida profissional muito activa, como parece ser a tua, ou não tem alguém em que se confie para ficar com a bebé.
Espero que ela esteja bem e que a mudança de ambiente traga grandes mudanças para a saúde da tua menina e para a vossa vida!
Beijinhos
*Desculpa o comentário tão extenso!
Eu tenho a certeza que não deve ser nada fácil para ti. Mas eu também tenho a certeza que és das pessoas mais fortes e optimistas que conheço, e que esta fase da Mini Me vai passar! As melhoras para a pequenita e um grande beijinho!
Olá, Me. Essa sua angustia deve-se ao facto de ter acontecido o que aconteceu à sua irmã…São os fantasmas do passado. Sou assim como você. Uma simples dor nas costas faz-me perder o sono, uma simples dor de barriga faz-me ficar à beira de um ataque de medo!Penso sempre no pior…!Mas DEUS irá estar sempre com a sua Princesa e nada de mal lhe irá acontecer.Felicidades para as 2.
A solução não passa por muda-la de creche ou mesmo resguarda-la em casa. As crianças têm que ficar doentes agora para terem saúde mais tarde. A febre é bom, é sinal que o sistema imunitário funciona( mas isso é claro que tu já sabes, como aliás quase tudo) o perigoso são as convulsões daí resultantes. O bom de irem mais tarde, é que expkicam-se muito melhor e são mais “fáceis” de tratar. Falo por experiência própria porque a minha filha foi uma das priveligiadas de ficar em casa até aos 3 anos. Com isto, imagino a tua angustia, mas isso infelizmente vais ter que viver com ela toda a vida… Ter filhos já é una preocupação constante, quando temos certas marcas na vida ainda se torna pior. As melhoras da mM.
Nem quero pensar no quão angustiante deve ser esse receio constante. A verdade é que há doenças de merda sim e só quem passa directa ou indirectamente é que sabe os medos que tem. Não serão iguais aos outros,são diferentes.
Um grande beijinho para a mãe linda e corajosa da Mini me. Tem uma mãe linda!
As melhoras da Maria.
A Helena está na creche desde os 12 meses mas só fica lá mais tempo (+- 7 horas diárias) semana sim semana não e nessa semana que fica mais tempo é quando normalmente vem com qualquer coisa ou fica pior se já estiver doentita. Muitas vezes faz “gazeta” e fica com os avós. Eu prefiro assim, vai, mas aos poucos porque o ambiente da creche para eles se contagiarem todos uns aos outros é terrível.
Me, como te compreendo! É uma angústia… depois de sofrermos como irmãs o medo de sofrer como mãe é mais do que muito! ‘Doenças’ diferentes, mas dores muito iguais. Mas, tudo vai correr bem (tentar acreditar não custam se não damos em loucas!).. beijinhos
Olá!! Eu entendo-te. Tomara eu não o fazer… Com a diferença de que o David quase nunca faz febre e que, para mim, é um motivo de preocupação! Porque este peste tem infecções e não faz febre… Em Agosto do ano passado, com as férias quase começadas e com um hemograma à primeira vista terrível, quase enlouqueci… Porque, por momentos, a doença “leucemia” não saía da minha cabeça e o hemograma, com valores completamente doidos dos leucócitos e afins, não tirou essa suspeita logo à primeira. Repetido o hemograma, não se confirmou. A técnica do laboratório onde fizemos as análises foi para lá de sensacional, em viagem na autoestrada parou apenas para falar comigo ao telemóvel, porque sentiu todo o meu desespero… E, agora, de cada vez que o médico pede novas análises, sinto um nó na garganta… E na próxima quinta feira vou saber o resultado da nova colheita de sangue do meu filho. Em 11 meses já fez hemogramas por 5 vezes. O meu homenzinho está um crescido. Desde que começou a tomar o singulair só ficou doente 2 vezes (em 3 meses é um recorde, visto que o costume eram 2 vezes por mês). Estou a aguardar até quinta feira, sempre com o maldito nó na garganta que não me deixa respirar… Desculpa o testamento. Eu entendo-te. Ah, já que vai um testamento, só uma coisa: tenho um sobrinho que ficou com a minha mãe assim que a minha cunhada foi trabalhar, só frequentou a pré primária aos 3 anos e, no entanto, entre os 3 meses e os 3 anos, estava sempre doente!! Sempre com bronquiolites e todas as outras doenças e afins. Eu cheguei a pensar tirar licença sem vencimento pelo menos 3 meses para tirar o david da creche, mas, pesando todos os prós e contras, decidi que ele continuava na creche. Entretanto, começou com o singulair e melhorou imenso. És uma boa MÃE. As melhoras da mini, espero que passe esta fase menos boa.
🙁
sei o sufoco que é… por tudo!
Por ser uma sobrevivente á leucemia… e mesmo assim ser uma “caguinchas”, e não, não fiquei “vacinada” dos terrores da vida!
Por ter um filho de 2 anos que qd entrou para a creche esteve doente quase um ano inteiro, e pq ainda hoje quando faz febres são de 40º para cima… e eu fico SEMPRE com o <3 pequenino…
MAS… enquando houver estrada, a gente vai continuar, (já cantava o outro), enquanto os nossos filhos fizerem parte de nós, nós fazemos o pino por eles!
Beijinhos e aquele abraço
Célia Pinto
Ola Me. Que aflição! Tenho uma filha com 17 meses e imagino a angustia. Nunca pensou em ter a bebé en casa? Contratar uma pessoa qualificada (infelizmente com a crise existem muitas educadoras e auxiliares desempregadas) para ficar a tomar conta dela, leva-la ao parque p brincar com outras crianças e assim estar mais protegida nestes primeiros anos de vida?
Não é que isto lhe sirva de consolo mas também não consigo ler um post destes e ficar indiferente. Quando a pediatra do meu filho mais velho (que fez agora 7 anos) me dizia que depois dos três ele ganharia resistência à febre e outras resistências parecia-me impossível. Eu, que desde o seu segundo ano de vida, passei noites em claro a vigiar-lhe a febre, que também entrei pelas urgências com ele a convulsivar por causa da subida de temperatura, que passei noites seguidas no hospital, em todos os invernos até ele fazer 4 anos.
Bom ela tinha razão. O meu pequeno príncipe ganhou resistência à febre, os problemas respiratórios quase desapareceram e com eles as sessões de cinesioterapia, a parafernália de medicamentos e a minha vigilância obsessiva.
Acredito que acontecerá o mesmo com a sua pequena princesa. E desejo-lhe muito que assim seja porque bem sei quão difícil é sorrir quando os nossos pequeninos têm alguma coisa.
Gosto de a ler.
Me se morasse ao pé de ti podias contar comigo, para te ajudar a tomar conta da mini.
Os meus filhotes já estão crescidos e tempo é o que não me falta.
Se precisares de alguma coisa que eu possa ser útil
Um beijinho e as melhoras