Sô Dona Marianne anda a fazer verdadeiro serviço público com os seus posts Come Along através dos quais partilha uma série de sugestões (filmes, músicas, livros, receitas, blogs,…).

Hoje, um dos textos partilhados por ela é uma verdadeira delícia. Não pelo romantismo (que não tem) ou pelo floreado (ainda menos), mas pela realidade escrita de uma forma tão simples, tão agradável, tão… Real. E, sobretudo, por se tratar de uma realidade que eu – confesso, invejo. Muito.

Bem, no meio do texto a Sílvia acaba por pedir ideias para contornar a tendência de vestir sempre o mesmo (e sem graça) pelo facto de estar a trabalhar em casa. A verdade é que lhe deixei um loooongo comentário e acabei por me lembrar que era interessante partilhá-lo por aqui.

Se é verdade que não sei o que é trabalhar em casa, também é verdade que sei aquilo que fiz enquanto estive em licença de maternidade.

Faço parte daquele grupo de pessoas que enquanto não toma banho e se veste, não consegue fazer nada. Sinto que o dia ainda não começou, que não consigo produzir (seja trabalhar efectivamente ou pôr uma máquina de roupa a lavar). Além disso, abomino a sensação de “estar por casa de pijama”. Ao contrário de muitas pessoas que adoram os domingos enfiadas em robes e embrulhadas em mantas, a mim isso não me traz qualquer sensação de conforto. Deprime-me e faz-me sentir que estou doente.  Lembro-me de ser assim desde sempre. Já a senhora minha irmã era o oposto, se não tivesse de sair de casa, era perfeitamente capaz de passar o fim-de-semana inteiro de pijama. Não tem nada a ver com educação ou com exemplos, é mesmo das pessoas.

Por isso e indo directamente à questão que a Sílvia colocou, lembrei-me do que fiz durante os 5 meses que estive em casa com a Mini Me. Aconselhei-a a tornar-se adepta de sabrinas (daquelas maleáveis e/ou de tecido) que são tão confortáveis como pantufas mas consideravelmente mais bonitas (ela pode fazer como eu e valer-se do facto de ter uma casa confortável e quentinha, podendo prescindir de pantufas grosseironas). Sugeri vestidos de malha ou de algodão que são confortáveis, fáceis e rápidos de vestir (não é preciso conjugar com nada) e além disso, regra geral, nem sequer precisam de ser engomados depois de lavados. Melhor impossível!

Optem por ter sempre uns brincos postos (umas pérolas por exemplo) e apanhem o cabelo que ficam logo mais compostas.

Depois, para se sentirem bem, não há nada como ter a depilação sempre em dia e as unhas arranjadas. Eu sei que nem todas temos jeito para grandes manicures, mas basta dar uma limadela e pôr uma base e/ou um verniz nude. Além de ser fácil e rápido de aplicar, mesmo que comecem a lascar, não se nota tanto e as mãos ficam com um ar muito mais feminino.

Agora desse lado, sou eu que peço sugestões… ideias para poder fazer como a Sílvia e trabalhar a partir de casa!