Disse alguém assim muito muito muito próxima de mim (de nós) à minha mãe.
Pois eu trocava tudo o que me corre bem.
Trocava o emprego de sonho.
Trocava o parto fácil que tive.
Abdicava da minha calma em momentos de confusão e stress.
Cedia as noites santas da Mini Me.
Oferecia gentilmente o meu metabolismo.
Substituía o meu (nosso) processo de amamentação fácil.
Dava de bom grado os sucessos culinários.
Cedia o meu optimismo. A minha capacidade de ver SEMPRE o copo meio cheio.
Eu dava tudo isto e muito mais (tudo aquilo que dizem que tenho de bom) em troca da única coisa que na minha vida não correu bem.
Mas isso não traz a minha irmã de volta.
Isso não apaga os dois anos de sofrimento da Nídia.
Dar a minha vida, como tantas vezes desejei, não ressuscita a minha irmã.
Por isso, pessoas que me conhecem e pessoas que dizem estes disparates – na vida real e, por vezes, também na blogosfera, remetam-se ao silêncio que é a melhor coisa que fazem.
É que o mais certo é que a vocês tudo vos corra tão bem como a mim. Ou melhor até. Basta que abram os olhos e deixem de responder (e viver o) “vai-se andando”.
É que há quem se recuse a entender que um blog é um espaço onde só está o que nós queremos que esteja: não está uma vida completa! Tu escolhes mostrar o teu lado “solar” e acho que fazes muito bem!
bjs
Pois é… as pessoas não pensam Me…
Se fosse um abaixo-assinado, já tinha a minha assinatura. A insensibilidade das pessoas é atroz e fere lá no fundo.
Olá! Já há algum tempo que a vou acompanhando aqui no blog e no facebook. Sei que tem uma menina pequenita, bonita e que se porta bem! Sei que tem bom gosto a vestir e que escreve de uma forma que eu gosto de ler. Sei também que, tal como eu, é louca por sapatos – esta foi a ponte que nos uniu de início – sei agora pelo que vou lendo que desperta algumas atitudes bacocas, tontas e sem nexo de pessoas que em vez de se preocuparem a viver a vida delas e a de a melhorarem, preferem invejar e maldizer o que as rodeia. É isto que não interessa! Isto tudo para lhe dizer que lhe desejo toda a felicidade do mundo para si e para sua pequenita; que lhe digo que a continuarei a acompanhar por aqui e isso é que interessa! Beijinhos.
O mal de muita gente é a inveja, consciente ou não, dos outros. Acredito que para muitos não seja fácil ficar contente com a alegria dos outros, mas mais fácil será tentar viver a vida com alegria, ver o copo meio cheio, como diz muito bem a Me, e fazer acontecer, não lastimar porque nada me sai bem, tudo de mal me acontece, sou uma desgraçada, não tenho sorte!!! Conheço algumas aves destas, que na minha vida são efectivamente aves raras, resumem-se a 2, e quando estou ou falo com elas parece que sinto a minha energia a esgotar-se, parece que uma nuvem negra acaba de instalar-se sobre a cabeça! E apesar de nem tudo correr bem, de não ter tudo o que quero, faço por isso, mas para elas é como dizes “tudo te corre bem”… enfim vivam a vossa vida!
Aconteceu-me uma vez há relativamente pouco tempo. Uma grande amiga dizer-me isso na cara, depois de ela se lamentar da sua relação amorosa difícil. Eu só olhei para ela e disse-lhe «olha bem para mim e diz que estás a gozar comigo», depois de saber por tudo o que estava a passar. Enfim, como dizem «a sardinha na mão do outro parece sempre melhor»…
Ai Me! É isso mesmo! Nem mais nem menos. Um beijinho enorme!
Para algumas pessoas é mais fácil ter inveja do que tentar fazer algo mais pela sua própria felicidade! E é como tu dizes: as pessoas, de uma forma geral, tendem a fazer-se de coitaditas e a ter auto-compaixão, vendo sempre o lado menos bom das suas vidas! Eu gosto de te ler, porque vês a vida pelo lado positivo e eu também. Todos os dias podem (e devem) ser felizes! Basta não termos pena de nós próprios e ter pensamentos positivos…o bem-estar vem por arrasto!
Tenho tendência para ver o copo meio vazio, e queixar-me, e achar que tudo é perfeito… mas só para os outros. E, depois, em momentos de lucidez percebo que tenho o que desejo. E que, face a muitos, sou uma privilegiada. E é a isso que me agarro.
Quanto ao teu texto, nem precisavas de o escrever. Quem te conhece minimamente (eu nem pessoalmente te conheço mas já percebi isso) sabe que nada compensa a perda da tua irmã. Nada. Nada. Nada.
Às vezes as pessoas até nem dizem essas coisas por mal.
Mas lá que cai mal cai… né?
Nesta situação em particular tenho a certeza que não foi por mal. A pessoa em causa só quer mesmo o meu bem.
Bisouxxx
O “vai-se andando” enerva-me. As pessoas adoram vitimizar-se, olhar só para o lado mau da vida. Porra, eu também tenho problemas. Ganho mal, tenho de fazer ginástica financeira. Tenho um pai que não vale nada. Tive de aturar durante um ano um monstro em minha casa, sem piar. Vejo a mãe chorar “n” vezes, por problemas do foro amoroso ou financeiro.
Mas caramba, gosto de me concentrar nas coisas boas da vida. E é isso que tu fazes. Infelizmente nenhuma das outras conquistas vai trazer a tua irmã de volta e não quero imaginar como seja viver com essa mágoa. És forte, muito forte, mas não és de ferro.
Assim como sinto por ti uma grande admiração, pela forma como transmites a tua força, a tua maneira de ver as coisas, penso que consigo entender a tua visão… porque é assim também a minha visão… porque encaro também as coisas pelo lado positivo sempre, porque vejo sempre o copo meio cheio… E acho que é isso que falta ás pessoas, o optimismo… as pessoas são cada vez mais tristes e não conseguem entender que podemos e devemos ser melhores e fazer melhor! bjs*
Isso é dor de cotovelo…
A vida é curta e temos de saber aproveita bem, mais bem mesmo quanto as coisas menos boas é saber lidar com elas.
Infelizmente grande parte das pessoas gostam de ser as “coitadinhas” e isso não leva a lado nenhum.
Ainda bem que es assim admiro-te por isso
Um xi bem grande
Natália Carvalho
Há pessoas que deviam estar era caladas. Só dizem besteiras… a inveja é muito lixada!!!
Força querida.
Beijinhos
É a inveja cruel das pessoas…sem olhar a nada…
🙁
E a minha assinatura também! Acompanho o blog desde a doença da Nídia, aliás foi esse o motivo pelo qual vim “ter” ao teu blog… E tens-me ensinado muito! Quem diz esse tipo de coisas não sabe valorizar o que tem.
Beijinhos grandes
Perfeito o que disseste (se bem que acredito que apenas tu compreendas precisamente o que escreveste; porque só tu sabes o que sentiste e o que sentes em relação ao que não te correu bem).
O teu exemplo de otimismo deveria servir para inspirar muita gente (e acho que a começar por mim…)! Parabéns! 🙂
A felicidade dá trabalho e (algumas) pessoas não estão para isso. Preferem vitimizar-se e fazerem-se de coitadinhas. Oh que gente… O que é triste é como é que a felicidade dos outros (neste caso a tua) incomoda esta gente. Haja paciência… Que tentem eles ser felizes, deêm-se ao trabalho.
Beijinhos grandes 😉
A maior parte das vezes as pessoas só se apercebem de quanto estavam bem quando as coisas mudam…
Sobre este facto lembro-me de quando uma vez ia no autocarro para as aulas e, a atravessar a via rápida uma senhora, que corria, caiu. Os carros começaram a passar rente a ela, ams todos se desviaram. Ela entretanto levantou-se e conseguiu chegar à berma.
Eu, no meio do autocarro, exclmwi um ‘Que sorte!’
Acreditas que fui atingida com os olhares de todos que lá iam (ia cheio o auticarro) e uma senhora vira-se para mim e diz: ‘A menina tem noção do que acaba de dizer? A senhora caiu na rua, ia sendo atropelada e ainda diz isso?’
Eu respondi: ‘Ia! Não foi! Teve sorte, afinal a probabilidade de ser atropelada era eniorme!’
Não podemos, como tu dizes, ver o copo meio cheio…
Bjinhos para ti e para a Mini (fashionista) ME.
O meu filho tem refluxo gastro-esofágico desde que nasceu (não tinha 24 horas de vida quando começou o martírio do meu amor). Aqui nas redondezas é o único bebé de 2011 que tem esse problema. Todos os outros são saudáveis, comem bem, engordam o normal, sempre bem dispostos. O meu tem esse problema, para comer é um inferno, é mesmo uma luta diária que, às vezes, me deixa sem forças, para engordar é um martírio (então quanto tem bronquiolite emagrece sempre), sempre enfartado e mal disposto. Toma medicação 2x por dia, não pode passar um único dia sem ela. Não posso deixar, de vez em quando, de comparar o meu dia a dia com as outras mães e pensar: “Fogo, tudo lhes corre bem a elas, com bebés saudáveis e comilões!”… Mentalidade típica portuguesa??? Nãoooo, desespero de mãe, mesmo!!
Acho que és um grande exemplo para as pessoas, Me, sinceramente. Eu às vezes também tenho tendência a ser pessimista e ver o lado mau das coisas quando devia ver o que tenho de bom na vida, não é? E é isso que tento fazer, e tenho sempre mais vontade quando leio o teu blog, por isso, obrigada. Um beijinho grande*