Eu, Tu e os meus sapatos

Louca pela vida. Louca por ti. Louca por escrever. Louca por sapatos.

This is not a Baby Blog

Mas eu não resisti a partilhar esta:

 

Visitas – Só há uma política para as visitas: a de rotweiller, se é que me entendem. As visitas são bem intencionadas e o nascimento de uma criança é um evento social. Mas o «ataque» de hordas de pessoas que vêm apenas por cinco minutos e que acabam por ficar horas e horas é frequente… Seja porque se encontram com outras que não vêem há que tempos e aproveitam para pôr a conversa em dia e falam de assuntos que não interessam minimamente aos pais e ainda há que lhes servir chá, café e laranjada e relatar duzentas vezes como foi o parto… Para não falar no ataque ao bebé, para ver se tem os olhos do tio ou o nariz da avó… Mas já que não se pode correr tudo à vassourada, sugiro que só deixem entrar aquelas pessoas que perguntam «onde está o ferro de engomar?» ou «posso ajudar-te a limpar a casa de banho?»

Read more: http://www.filhosdea-z.com/informacoes-uteis/coisitas-com-amor-0-primeiro-mes-do-bebe/

12 Discussions on
“This is not a Baby Blog”
  • Infelizmente é mesmo assim.
    Eu quando tive o meu filho avisei logo que não íria receber visitas nos primeiros 15 dias (a família foi ao hospital, e demos um pulinho a casa de ambas as famílias uma semana depois), porque além de ser um bebé pequeno e só comer e dormir, estamos todos a tentar perceber como vão ser as rotinas da família, e nem sempre o bebé dorme quando queremos e quando podemos dormir é exactamente quando a família e amigos resolvem aparecer…
    Beijos e um bom resto de gravidez

    (costumo ler o seu blog, mas é a primeira vez que decido responder a um post)

  • Isso, vai já dando umas dicas, aqui e verbalmente. Há pessoas que não têm noção, ainda que até já tenham passado pelo mesmo. Os pais (a mãe, principalmente) andam exaustos e precisam de tempo para se ajustar à nova vida com mais um membro.
    Há muitos anos, quando nasceu a primeira filha de3 uns grandes amigos meus, optei por só os visitar já em casa, e aí uns três ou quatro dias depois da saída da clínica. Fiquei impressionada com as caras exaustas dos dois (e não estava mais ninguém em casa), ela com umas olheiras incríveis.
    Quando a minha sobrinha mais velha nasceu, a minha vontade era correr para casa da minha irmã todos os dias a seguir ao trabalho, só para a ver. Mas policiei-me. Só dia sim, dia não, e visitas muito curtas (e estamos a falar da minha irmã).
    Vai já educando os que te rodeiam, com muito jeitinho e diplomacia. Conselho de quem, nunca tendo tido filhos, já assistiu a muitos nascimentos. 🙂
    Beijinho.

  • Querida Me, eu evito sempre fazer visitas no primeiro mês de nascimento. Por uma questão de educação e não só.
    Mas há pessoas, que acham que devem estar, lá no dia seguinte, à chegada do bebé e da mamã a casa, quando não é no próprio dia!

  • Adorei o texto, Me!
    É verdade… às vezes as pessoas não se ‘tocam’ e não percebem que não estão a ajudar. Nós gostamos de atenção, mas nessa altura quer-me parecer que precisamos mais de espaço e tranquilidade do que estar preocupadas em saber se as visitas estão a ser bem recebidas.

    Beijocas para as duas*

  • Olá,
    só um pequeno comentário em relação às visitas predadoras. Nunca esquecer que em 1º lugar está o nosso filho e o casal. Quando o meu filho nasceu deixei bem claro à família que nas primeiras duas semanas não iria receber ninguém em casa porque tínhamos que nos organizar, estabelecer rotinas e precisávamos de tempo a sós com o rebento.
    Ninguém criticou, e mesmo que o fizessem… paciência.
    Mas também não ficámos enclausurados em casa… fomos mostrar o pimpolho em visitas relâmpago, em horários por nós estabelecidos.
    Nunca esquecer… os pais somos nós.
    Beijinhos, boa sorte… e o seu mundo irá mudar um “bocadinho”.

  • LOLOLOL vais ver que é isso que está escrito e muito mais! aquela primeira semana foi terrível e não pelas visitas em si foi mais pelos meus sogros terem descompensado. Montaram a tenda por lá! TERRÍVEL

  • Concordo inteiramente, e nem tenho filhos. Tenho imenso pudor em visitar, e até telefonar, a mamãs recentes. É um período de adaptação e muito trabalho extra, não precisam de alguém a atrapalhar e a pedir atenção.

  • Há pessoas que não têm «saber estar» e um mínimo de respeito pelo espaço dos outros. Não é por mal, mas que incomodam lá incomodam. Eu acho que se deve ser frontal e dizer que só se aceitam visitas tal dia ou depois de tantos dias…

  • hehe
    nós fomos muito “mauzinhos” (sim tens de o ter como aliado) até estabilizarmos e nos adaptarmos ao novo ritmo. azar de quem não entendeu… sorte a nossa que abrimos a porta a quem realmente estava interessado em ajudar e mimar a pequenita, e não vir encher a barriga lá a casa.

    mesmo assim, relembro com angústia o episódio de um casal amigo que, em plena noite de cólicas, ficou lá por casa, a ver um jogo na TV… até que “fui má” outra vez.
    às vezes acho que assusto as pessoas… sou muito “queridinha” mas não sei “fazer de conta” se não gosto, depressa o descobrem.
    e “cheira-me” que tu vais ser do género.
    beijo

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