Querida Me, eu não comentei aquele post anterior por achar que nem vale a pena dar crédito a pessoas parvinhas e que gostam de maldizer. Há coisas tão mais bonitas de se fazer nessas horas. Compreendo que, perante o que foi dito, tendo visto a tua mana chamada ao assunto, tivesses necessidade de responder e os fígados estivessem às voltas.

Mas penso que pessoas com dois dedos de testa não precisarão destas explicações. Porque todos nós já temos acompanhado e lido tudo o que aqui nos deixas e, se formos pessoas com um pingo de inteligência, percebemos que a tua irmã era e continua a ser uma mulher superior. Porque além de tudo, deixou um legado tão forte. E não digo só na família, onde isso seria normal, até em nós, com os textos que vais colocando, deixa a esperança de que a vida, apesar de tantos contratempos, pode ser encarada de uma forma melhor. Ela é um exemplo disso, um exemplo não com palavras mas com atitudes.

Neste momento, para mim, tem sido uma ajuda. Tem sido uma lembrança presente na hora de encarar essas terríveis doenças de que infelizmente sou próxima. E nestas coisas de vez em quando estamos tranquilos e vem um turbilhão de vez em quando. Estou assim neste momento. E várias são as vezes que me lembro do sorriso e das palavras que vou lendo aqui. Desde já, um obrigada.

Por isso, penso eu, melhor mesmo é passares por cima de tudo o que comentam com maldade, apesar de ser difícil. Mas pessoas assim, merecem o melhor que conseguirmos: ignorância. Estupidez ataca-se assim, passando por cima como se fossem nada. Como diz um dos meus heróis, que neste momento passa por um momento complicado, importa quem está por bem, o resto… é resto!

Um grande beijinho para ti.