E de repente recebo um perfume que cheira a mãe. À minha mãe. Suave e doce. Quase talco. Cheira mesmo à minha mãe. E as memórias de infância e adolescência caem em jorro… A espera no carro ao final do dia na estação de comboio e o cheiro do abraço e do beijo no pescoço. As noites no sofá depois de jantar com a cabeça no colo. Os passeios em Tavira junto ao
São tantas as memórias numa fracção de segundo registada por uma qualquer objectiva. Linhas de pensamento que se cruzam, embrulham, atam e enredam. Cores. Cheiros. Sabores. As memórias mais recentes. A da tua preguiça que te faz adorar vestidos de bolsos. Que te faz ficar sossegada a observar pacientemente. Que te torna (ainda mais) doce com essa calma apaziguadora. As memórias não tão recentes. O vestido com padrão igual ao
É uma feira de vaidades. Ridícula. Uma feira de vaidades ridícula. E não. Desengane-se quem pense que me refiro aos chamados pinkblogs. Blogs de beleza e de outfits e de lifestyle. Não, é dos outros. Que de pink só têm duas coisas. O sexo das respectivas autoras e a inveja ou maldizer em forma de fel tão característica das mulheres. Tenho pena. Tenho pena de ter cada vez menos tempo
Já (ou será antes ainda?) estou a precisar de descanso outra vez e estão por partilhar várias das leituras recentes… Imaginem por isso o estado caótico em que nos movimentamos por aqui. Este foi despachado ainda durante as férias por terras algarvias. Um policial para contrastar com o romance anterior.
