Há uns instantes. Três semanas de Rodrigo. Espera. Foi há uns instantes que ele nasceu ou foi há uns instantes que fez três semanas que ele nasceu? Já? E como é que foi?
Não sendo querendo ser repetitiva, vou contar a mesma história porque aparentemente isto da forma do bolo ser a mesma é mais do que ditado popular.
Indução. Controlada à distância pela médica que estava em consulta e cronometrou o processo para que fosse ela a fazer o parto. Tramada. Literalmente tramada. O puto podia ter nascido bem mais cedo (e o acampamento cigano que o esperava tinha ordem de libertação a horas decentes). Ele quase adormeceu por várias vezes ao longo do dia (menos quando se ia o efeito da epidural que me dava uma raiva do outro mundo e a ele vontade de rir – eu mereço, só pode) e eu passei uma fomeca que nem vos digo – o costume. Um percalço com um parto que deixou o serviço todo em alvoroço e o Rodrigo acabou por nascer quase à mesma hora que a irmã (e a mãe com a dilatação feita a engonhar dormitar há já algum tempo).
Não sirvo grande coisa para os fazer – uma colecciona doenças e ele só saiu ao quinto tratamento de fertilidade, mas para parir e amamentar sou uma máquina e por isso estamos finos.
Duche imediato pós recobro. Mãe fresca e fofa a ter alta menos de 48h depois do parto.
Dom Rodrigo é igual à irmã com a mesma idade. Atrevo-me a dizer que de olhos fechados não se distinguem as fotos de um e do outro. No resto só não é igual porque sabe reclamar (ela não chorava, remember?). De qualquer forma não reclama grande coisa. Sabe mamar, é uma máquina de fazer cocó e dorme que nem um anjo, por isso basicamente só dá corda à goela se se aproxima a hora do lanche e eu faço de conta que não é nada comigo.
A mãe? A mãe está fina e recomenda-se. Atrevo-me a dizer que além deste pós parto estar a ser ainda mais fácil que o primeiro (e se o primeiro já foi fácil), quer-me parecer que a última amigdalite que tive me deitou mais abaixo.
E é isto. Cenas românticas no próximo episódio.
Fico tão, mas tão feliz por vocês! Caramba, bem mereces coisas fáceis na vida 🙂 E é refrescante ver que o parto, o pós-parto e a amamentação não têm de ser sempre um drama. Acho que é genético e fisiológico, mas também acho que tem tudo a ver com a tua forma de ver a vida e a forma despachada e optimista de ser!
Aproveitem muito agora e que sejam (ainda mais) felizes 🙂
Obrigada minha querida! Seja qual for o motivo, ainda bem que foi assim! Um beijinho muito grande
Que bom 🙂 que seja muita a felicidade e saúde *
Obrigada Lucy!!!