A ansiedade pré-férias é sempre geral. E depois passa. E aparecem ainda mais sorrisos e gargalhadas.
Os mergulhos e os cabelos salgados. Os biquínis aos folhos e os fatos-de-banho matchy-matchy mãe e filha. E os calções também!
Os olhos dele a ficarem verdes e as madeixas dela a dourarem. E eu a ficar negra que meto medo.
Os dias que passam mais devagar em Cabanas de Tavira. O aldeamento para onde vamos desde que abriu e onde nos tratam pelo nome. As idas de barco que demoram segundos mas que refrescam com os borrifos de água. A praia sem um mar de gente com água sempre quente, sempre transparente. A piscina ao final do dia e as portadas do terraço abertas para se ir buscar mais uma bolacha.
O passadiço das fotografias e de muitos pedidos de colo.
E depois o jantar. Na Noélia. O arroz de limão com corvina e amêijoas. Os filetes de peixe galo. O polvo frito com batata doce. O arroz de carabineiros. A muxama de atum. As pataniscas de polvo. O atum braseado.
E a sopa da Noélia. A melhor sopa de peixe. A que ela adora desde os 2 anos. E a que a fez fazer beicinho quando, nesse final de tarde, percebeu que não, que não íamos à Noélia e que não ia comer a sopa de peixe que come todos os dias sem se cansar. Quando estamos no nosso cantinho das férias.
Já vamos para essa bandas há mais de 18 anos (sogra algarvia dá nisto!) e o ano passado depois de tanto ouvir falar na Noélia lá fomos experimentar…gostámos, mas não ficámos deslumbrados, confesso…e com tantas alternativas (nós em 15 dias não conseguimos ter tempo para repetir restaurantes!) não sei se lhe vamos dar mais hipoteses…Mas foi a nossa experiencia e dos nossos cunhados noutra ocasião, que vale o que vale, pois claro. Adorei as fotos cheias de cumplicidade!