Os últimos tempos largos não têm sido propriamente fáceis mas não sou de lamechices. Mas como diz alguém que é muito querida, “não há vagar para estar doente” e eu aplico essa máxima a tudo o que é menos positivo. Vai daí, não há vagar para queixinhas.
Por isso tenho vivido fora daqui. E quem diz daqui, é mesmo só daqui. As (outras) redes sociais são rápidas e fáceis. Mas são, sobretudo, mais superficiais.
Escrever é moroso, é difícil e vem de dentro.
Mas hoje a minha prima (que é um génio na área dela) ligou-me para falar sobre um projecto muito especial…
A APAV, que todos conhecemos e que tem feito um trabalho brilhante, tem observado um aumento no número de pedidos de ajuda por vítimas de crime de roubo de identidade muito significativo.
E a HAVAS WW – multinacional de comunicação que trabalha em pro bono com a APAV, convidou o João Tordo (e escolheram tão bem, right Marianne?), para que a partir de dados publicados exclusivamente nas Redes Sociais de uma pessoa, escrevesse a sua biografia.
Uma biografia inesperada.
Com esta ideia, a APAV pretende colocar este tema na ordem do dia e passar uma poderosa mensagem: desta vez, apenas um livro foi escrito, na próxima pode ser algo muito pior.
Eu estou aqui. E escrevo. E ali. E publico fotografias. Mas guardemos para nós o que apenas a nós pertence.
Já somos duas, mas mais no inverno…no Verão já venho mais por aqui 🙂