Ou dos amigos. Ou whatever.
Ontem foi dia da amizade e anteontem avisei a cambada do costume que ontem jantavam lá em casa.
E queria ter deixado aqui o registo do dia, da importância dos (meus, nossos) amigos. Não que fosse necessário, por eles, por mim ou por vocês, mas porque gosto (preciso?) desta minha forma de extravasar o que sinto.
Ontem foi dia da amizade e eu tive um dia de trampa. Chatices e problemas que por norma esqueço quando fecho o portátil e só (re)lembro quando torno a carregar no botão do on. Mas que não esqueci. Ontem não conseguir divagar. Escrever. Desabafar. Ou elogiar e agradecer. Ontem cheguei a casa carregada com sacos e tralhas e com mais 50kg em cima resultantes da minha neura pouco habitual. Ontem não tive tempo de tirar as lentes e pôr os óculos e descansar porque já os tinha a tocar à campainha. Prontos para pôr a mesa e tirar os copos de pé, ajudar a donzela a tomar duche, e a meter as garrafas de vinho no congelador. Ontem precisava de fazer o que fiz. Comer. Beber. Dançar. E, se calhar, também do banho imprevisto que dei ao Miguel que se esqueceu que já não usa fralda.
Ontem era dia dos amigos. Ontem eu precisava (ainda mais) de estar com os meus amigos.
Mas não era necessário escrever, divagar, desabafar ou elogiar. Só porque era o dia dos amigos. Ou da amizade. Nunca é. Porque como me disseram quando os desafiei para irem lá para casa porque afinal era dia dos amigos, “todos os dias são dias para estar com os amigos”.