O senhor meu marido assumiu na perfeição o papel de máquina de lavar bebés (neste caso é só um bebé, mas isso agora não interessa nada).

Pois que desde que Dona Mini Me nasceu, a sua querida mãe só lhe deu banhoca três vezes: na maternidade, no dia que chegou a casa e algures na segunda semana de vida graças a uma constipação que atacou o papá da criança.

Ora, se eu não posso fugir à mama (“Ah e tal tira com a bomba e mete num biberão” – pois sim, façam isso com os vossos rebentos que nascem já com o peso que Dona Mini Me tem agora aos dois meses – é que cá por estas bandas, o pormenor do peso é mais do que um pormenor e a madame ainda tem de ser pesada semanalmente), então fiz do banho uma qualquer questão de vida ou morte em que o pai só não é responsável pelo momento zen preferido da filha (nunca vi criança que ficasse tão feliz só por ouvir a palavra banho e quando começa a ser despida, então é a loucura entre guinchos e gargalhadas)  se estiver morto (credo!) ou perto disso.

De maneiras que é isto, cá em casa somos a parceria ideal, eu – o pacotinho de leite, ele – a máquina de lavar bebés.