Não me perguntem por madrinhas, padrinhos, baptizados, festas e afins.
Não perguntem.
Há coisas óbvias na nossa vida.
Há caminhos e decisões que estão traçados sem sequer terem sido escolhidos.
E se é óbvio (para quem me conhece) que quero baptizar a minha filha, também é óbvio que a madrinha dela estava há muito escolhida.
A Mini Me ainda não existia e já era amada, desejada e mimada por esta titi madrinha.
Assim sendo, não me venham cá com nhó nhó nhós de baptismos e afins porque está em falta uma parte muito importante: a madrinha.
Além disso, ainda vamos muito a tempo. A mãe dela foi baptizada com 5 anos e não foi excomungada por isso.
(no padrinho logo penso até porque sou apologista de que os padrinhos devem ser um casal – um dia destes explico o motivo)
Se há quem escolha para padrinhos alguns santos (Santa Rita de Cássia é madrinha de muita gente!) tu poderás, com certeza, nomear madrinha a Nídia. Já fez mais pela afilhada do que muitos padrinhos vivos fazem: amou-a sem ela sequer existir.
Percebo perfeitamente, Me!
Cá no Norte costuma-se dizer “quem está fora racha cavaco” 😀 , por isso só conta a vossa opinião e a vossa vontade.
Beijocas nossas*
Eu sou madrinha do meu sobrinho, que foi baptizado com 3 anos, e a cunhada da minha irmã a outra madrinha, e sim é possível duas madrinhas, desde que o padre deixe. Do Salvador, que ainda não foi baptizado, será a minha irmã e o meu cunhado, um de um lado e outro do outro. Parece-me justo que cada um escolha um dos padrinhos, quando se trata de escolhas “decentes”.
Percebo-te perfeitamente e tenho a certeza que a Mini Me também vai perceber quando crescer 😉
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Errata:
* “quem está fora, não racha cavaco” , assim é que está certo! Podes também corrigir o comment anterior, se puderes.
Beijocas*
e que sejam pessoas sempre presentes na vida da Maria 🙂 🙂
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Bom dia,
Entendo-te e concordo. Eu e os meus irmãos fomos todos baptizados depois de frequentarmos a catequese, para estarmos conscientes do que significava e ser (também) uma opção e vontade nossa.
Quanto aos padrinhos, além de todo o Amor, é ainda suposto substituirem os pais na ausência destes, pelo que faz todo o sentido que seja um casal.
Beijinho,
Filipa
http://www.welc-home.blogspot.com
Filipa o motivo que referiste é precisamente um dos que me faz acreditar que os padrinhos devem ser um casal. Hoje em dia a maioria das pessoas esquecem-se da essência desta figura, que é a de substituição dos pais em qualquer eventualidade. Os padrinhos não são para dar presentes ou só para a fotografia no baptismo.
Bisouxxx
Olá!
Convido-te a visitar o meu blog, agora com “cara” nova e a deixar um comentário ou sugestão;)
Xoxo
M
Entendo perfeitamente o teu adiamento. A minha escolha óbvia, para madrinha dos meus futuros filhos, vai ser sempre a minha irmã. Mas é que nem há nada para pensar. Se um dia, por infortúnio da vida, não a pudesse ter, teria de repensar as vontades de uma vida inteira. Isso leva tempo.
O meu Di tem duas madrinhas, eu e a irmã 🙂 e acredito que a Nidia irá cuidar muito bem da Mini Me 🙂
Beijinho ***
Se há história complicada é essa dos padrinhos… 😉
Concordo plenamente que os batizados “tem tempo”, e não tem idade! Como disse o padre que batizou a minha filhota: “Quando batizamos um filho só mostramos o caminho, a escolha é feita mais tarde, por eles…”.
Beijocas*
P.S.: A tua Mini Me é tão fofa 😉
Acho muito bem.
A minha já tem padrinhos, que foram escolhidos depois de ela nascer e que foram as pessoas que mais se foram mostrando interessadas nela. Quanto a datas para o batismo, ainda nem pensamos nisso.
É isso mesmo. Actualmente o que penso fazer é escolher para padrinhos as pessoas mais interessadas e preocupadas com ela! E, felizmente, tenho muitas opções 🙂
Isso do baptismo é algo que me passa ao lado. Sou baptizada sim, mas porque os meus pais não me deram a escolher, afinal tinha um ano ou nem isso. Em relação à escolha mais acertada ser um casal, porque poderão substituir os pais em caso de necessidade, não me parece que garanta alguma coisa, até porque como sabemos cada vez mais casais se estão a separar, e não me parece que se voltassem a juntar para “criar” uma criança, muito menos uma que não seja a sua. Além disso, se se tem amor a uma criança, não precisa de ser um padrinho ou madrinha no papel para se interessarem e preocupar com ela.
Foi só uma opinião 🙂
Tudo de bom para a mini-me e para a mamã que está super elegante (como sempre).
Beijinhos,
Telma
Percebo, deve mesmo ser muito difícil decidir como contornar a situação quando a vida nos trocou as voltas.
Eu tenho um problema um bocadinho ao contrário, não sei quem irei escolher para padrinhos, sempre tive esta dúvida porque não tenho ninguém presente que acha à altura dessa responsabilidade e não queria escolher padrinhos com uma idade muito diferente da nossa (pais) portanto os avós também não são solução. Do mesmo modo acho que os padrinhos devem ser um casal, o que dificulta ainda mais a escolha.
Bem, os meus padrinhos eram uma casal e desde que se divorciaram há uns 12 anos que deixei de os ver regularmente. Mas sei que o meu afilhado terá sempre em mim e no padrinho pessoas presentes e somos tios de lados diferentes. Parabéns pela maternidade 🙂
sublime cette tenue!