É verdade que de todas, a mais importante é a relação que temos connosco próprios. É essa que, acima de tudo, permite que as demais sejam saudáveis.

E a minha comigo própria é A melhor.

Mas não me imagino sem determinadas relações na minha vida. Sobretudo porque algumas delas permitiram e ensinaram-me a viver comigo. A ser feliz comigo.

À mamã que sempre me ensinou a ser mais eu. Que me ensinou a ser a mais optimista. Que me ensinou a pôr os outros no seu lugar. Que me ensinou que posso ser o que eu quiser e ter o que quiser.

Ao papá que me ensinou a exigir mais de mim. E também mais dos outros. Que me ensinou que mesmo quando se é perfeito, se pode ser um bocadinho melhor.

À titi-madrinha (a invejosa) que me ensinou a ser narizinho empinado. Que me ensinou a meter os homens no lugar deles. Que me ensinou que é possível contar com duas mães em vez de apenas uma.

À avó L. que me ensinou que ser avó é mimar mimar mimar e estar sempre sempre lá. Que me ensinou que é possível ser mãe quando não o somos. Que me ensinou que em qualquer idade se aprende.

Ao avô D. que me ensinou que o melhor do mundo são as mulheres. Que me ensinou que numa família de mulheres somos todos mais felizes. Que me ensinou a ser ambiciosa. Que me ensinou a ser independente. A arriscar. A não ter medo.

À N. que me ensinou que é possível ir buscar forças ao outro lado do mundo. Que me ensinou que se pode desafiar a morte e ganhar. Que me ensinou que os irmãos, apesar de todas as brigas e tareias, são um só. O mesmo bolo.

Ao R. que me ensinou que as almas gémeas existem. E os homens perfeitos também.

Ao D. e à C. que me ensinaram que podemos escolher a nossa família. E que há amigos que são isso mesmo. Família.

(É que agora que tornei isto oficialmente público, convem bajular o pessoal que aqui vem ler :P)