Alguém tem de falar nisto!
É uma calamidade que consome metade da população durante sensivelmente um terço do ano (talvez mais?) e ninguém escreve sobre isso! Nunca! Nunca vi uma notícia de abertura sobre esta tragédia ou, sequer, uma pequena reportagem no final do final da emissão noticiosa. Como? Como é que ninguém fala desse pesadelo que é a sarna que consome as nádegas de uma mulher quando veste collants, hein? Como é que ninguém se lembrou que é uma desgraça tal que uma capa do jornal era o mínimo? Collants e a comichão no rabiosque, hum? Não dava umas gordas bonitas? Assim no Expresso? Quiçá no Jornal Económico? Vislumbro aqui um potencial interessante ao nível do impacto em certas actividades retalhistas…
Estamos em Abril e não há meio de nos livrarmos deste pesadelo que é andar permanentemente a sondar a cadeira mais próxima procurando estratégica e disfarçadamente aquela que aparenta ser menor causadora de comichão quando se está de collants! Se for um cadeirão ou sofá… Fofinho, forradinho, ainda vá! Uma cadeira almofada, até só com um coxim, ainda escapa! Mas e cadeiras ou bancos ou o que seja em pau? Ou plástico? Sem qualquer espécie de “enchimento” ou almofadinha? É de uma pessoa fugir! Só de pensar nisto já me estou a coçar toda!
Posto isto, senhores que escolhem o mobiliário de escritórios, clínicas e espaços públicos em geral, lembrem-se do rabiosque alheio e da comichão generalizada!
(Pelo meio e se estiverem numa de orçamentos para 2019, lembrem-se que as cadeiras lá do estaminé não têm de ser do tempo da outra senhora e que hoje em dia é mais caro um par de meias rasgadas numa cadeira velha do que uma cadeirita nova ali daquela grande cadeia retalhista nórdica de mobiliário…)