Nestes dias a pergunta mais frequente – imediatamente depois de “ele é sossegadinho como a Maria?” – é “então, 1 + 1 não é igual a 2 pois não? muito mais difícil não é?”…
E a minha resposta imediata (apesar de andar meio morta – mas isso é porque não paro um bocadinho, porque continuo com insónias, porque ando com um descontrolo hormonal chatinho há mais de dois meses) é “nem por isso, está a ser tudo muito pacífico.”
E está… Mesmo. Não posso dizer o contrário. Fazemos a nossa vida exactamente igual. Tudo na mesma. Quer em casa, quer fora de casa. Todos os dias tenho uma qualquer ocupação que me leva a pegar no carro, acabo por almoçar sempre fora – com ele, com a minha mãe, em casa da minha avó, com uma amiga, depois vou buscar a gaiata ao colégio e, quando chegamos a casa – não sendo tarde, é tempo de banhos, jantares e um bocadinho de brincadeira (por estes dias temos um puzzle de 1500 peças na mesa da sala). Ontem foi um dia igual a muitos… de manhã fui arranjar as unhas, depois fomos almoçar junto à praia, antes de ir buscar a Maria fui ao Colombo fazer umas compras e depois foi chegar a casa e tratar dos miúdos para um jantar de aniversário no restaurante da rua de baixo. Chegámos a casa, o Rodrigo adormeceu eram 11h e pouco e acordou às 6h45. Entretanto faço tempo enquanto escrevo este texto, para ir fazer uma caminhada quando ele acordar. Por isso sim, está ser tudo muito cor-de-rosa (e azul bebé), com arco-íris e unicórnios, corações e ursinhos carinhosos.
Mas entretanto lembro-me que não estou a trabalhar… Que ela ainda não está no primeiro ano… Que por enquanto não há bichezas (aka doenças) cá em casa… Que não ando a desesperar com o trânsito…
Bem. Não vale a pena pensar muito nisso. Quando chegarem esses dias (assassinos de ursinhos carinhosos e unicórnios) logo se vê.
Eu tenho dois mini him 🙂 Tem 4 anos de diferenças. Quando mais novo nasceu o mais velho estava na pré e tudo correu tão bem. Bendita licença. Apesar de ele não ser tão tranquilo como o mano, também não era uma peste. Todos os dias saiamos para qualquer coisa. Depois acabou-se a licença e gozava as duas horas e tudo continuava bom, diferente mas bom. Hoje já não tenho as horas, o mais novo tem 4anos e tudo continua “igual” apenas mudaram as rotinas. Claro que há chatices, birras, gritos e toda a lide doméstica mas apenas vamos lidando com o que a vida nos dá e tirando o maior partido disso. Não vale a pena sofrer por antecipação, nem focarmos nas coisas menos boas!! Beijocas