Não me lembro de alguma vez ter sofrido com jet lag. Nem à ida, nem à volta.
Por isso desta feita só pode ser a dita. A idade.
Fui para Punta Cana em plena crise de insónias que não melhorou por lá, pelo contrário. Regressei e, on top of it – como se um mês consecutivo de insónia grave não fosse suficiente para qualquer pessoa fritar a pipoca, estou em pleno sofrimento de jet lag. O meu organismo recusa-se a entrar no ritmo e às 6h30 quando o despertador toca estou literalmente no primeiro sono. Ferrada, ferradérrima, a dormir. Mais à direita ou mais à esquerda, com mais atraso ou menos atraso, tenho conseguido gerir a coisa e acabo por conseguir ficar na cama até às 8h (ou mais tarde quando adormeço mesmo), implicando ainda assim aquele stress matinal de ficar sozinha com uma gaiata que não acorda e só conhece três velocidades: devagar, devagarinho e parada. Sem a ajuda dele e a chegar invariavelmente fora de horas a todo o lado.
Mas amanhã o despertador vai tocar às 5h50 e esperam-me 300km de condução. Sozinha. Ou vai que corre mal, ou então atino de uma vez com a hora do país real e, em particular, da minha vida real.
Ainda assim, fica o sorriso da madame pela manhã. Haja boa disposição! (e tempo para conseguir vir deixar o registo das férias)
De há uns anos para cá tenho uma dificuldade brutal em lidar com o jet lag…temos ido aos EUA e para mim é sempre um sofrimento atroz seja na ida seja no regresso, não só desperto despertadissima pronta para a vida as 3 da manhã (ja andei a passear em plena times square as 6 da manha porque não aguentava mais estar no quarto) como estou de rastos as 8 da noite….só ao fim de uns 6 ou 7 dias consigo recuperar (sim tanto!)…chego a adormecer em lugares inusitados, tipo discoteca barulhenta em Miami 😀 deve ser mesmo a dita 😀