E de repente recebo um perfume que cheira a mãe.
À minha mãe.
Suave e doce. Quase talco. Cheira mesmo à minha mãe.
E as memórias de infância e adolescência caem em jorro… A espera no carro ao final do dia na estação de comboio e o cheiro do abraço e do beijo no pescoço. As noites no sofá depois de jantar com a cabeça no colo. Os passeios em Tavira junto ao rio nas noites quentes de Setembro.
E vou buscar o colar que lhe roubei. E de repente eu sou a minha mãe. A cheirar a ela. Com o colar dela. A dar colo à neta dela.
Eu e as memórias e os cheiros. E as lembranças de mimo. De tanto mimo.
Ai que bom!
Adorei este Texto!
Também eu sou dos afetos e dos cheiros!
Também eu tenho um cheiro que identifica o meu Avô Materno.
Tãoooooo Bom.:)
Beijinho
MR<3
@sagadaemigracao