É uma feira de vaidades. Ridícula. Uma feira de vaidades ridícula.
E não. Desengane-se quem pense que me refiro aos chamados pinkblogs. Blogs de beleza e de outfits e de lifestyle. Não, é dos outros. Que de pink só têm duas coisas. O sexo das respectivas autoras e a inveja ou maldizer em forma de fel tão característica das mulheres.
Tenho pena. Tenho pena de ter cada vez menos tempo e vontade para escrever. Mas tenho mais pena que seja um tema tão … ridículo(?) a fazer-me dedilhar o teclado em fúria com a escrita a escorrer pelos dedos a ultrapassar com os quatro piscas ligados o meu próprio pensamento. É uma corrente de ideias e monólogos internos (e não só) e uma enervação que roça os níveis da fúria em plena tpm.
Ah, esperem, eu bem dizia que a corrente escrita estava à frente da corrente das minhas próprias sinapses… a feira de vaidades ridícula perguntam vocês? A dos blogs pseudointelectualóidepseudosarcásticospseudoridículos. A de mulheres que até têm blogs interessantíssimos, que escrevem fabulosamente bem e que não fosse terem episódios pontuais (ainda que recorrentes) de destilação de fel sobre blogs e vidas alheias (sempre sobre mulheres e sempre sobre mulheres que escrevem sobre coisas de… mulheres), tinham em mim a sua maior admiradora. A de mulheres que têm blogs com os quais não me identifico porque a sua existência depende única e exclusivamente da existência de terceiros (sim, sempre sobre mulheres e sempre sobre mulheres que escrevem sobre coisas de… mulheres) para poderem ter tema de conversa. Ou monólogo escrito vá.
É ridículo que estas pessoas, que não me conhecem (tal como não conhecerão a maioria dos seus alvos), que aparentemente não se identificam em nada comigo, andem por aí à procura em tudo quanto é canto, desencantando particularidades da minha vida e de coisas que escrevo… o amor (ou encantamento) é tal que mesmo em períodos como este em que o blog atravessa o deserto do saara no que toca à sua actualização, buscam e escavam e chafurdam por aí em busca das particularidades da minha vida.
Que, vai-se a ver, é tão mais feliz que a delas.
E com esta me vou. Continuar com a #childrenfreeweek em modo #foodlover e #winelover. Ou, como diz o outro, #projectoquesefoda. Para as gordices, bebedeiras, palermices e afins, mas também para as ditas. Vaidosas e ridículas.
Palmilhas 🙂
bjs
Ou palminhas? 🙂
Beijocaaaa