Pois… Andei largas semanas a arrastar a leitura do último Llosa que entrou lá em casa até finalmente perceber que tinha mesmo de seguir os conselhos ouvidos e largar o livro. Mesmo que temporariamente. Os livros e as pessoas têm o (seu) tempo certo. Aquele instante em que estão totalmente alinhados. A resposta de um encaixa na necessidade do outro. Em sintonia total. Acredito piamente nisto. E agora não era o tempo de ler Conversa n’A Catedral. Em simultâneo, uma certa pessoa que coabita o mesmo espaço que eu, achou que eu andava a ler pouco (ou percebeu esta falta de empatia com este livro do Llosa) e, com esta mesma justificação, ofereceu-me o mais recente livro do Tordo que é só assim um mega salto em termos evolutivos em relação a qualquer um dos seus livros anteriores. Muito maduro, muito bem construído, particularmente bem escrito. Adorei. Claro.