A madame voltou a pregar-nos das duas.
“Ai que vem aí um fim-de-semana tão bom para a a praia! Assim aproveitamos e além de ficarmos com uma corzinha para o baptizado, a gaiata melhora da ites respiratórias todas que a assolam que nestas coisas o mar é muito amigo!”
Qual quê! Febre acima de 40 (como é hábito) de 12 em 12 horas. Mãe ao telefone com o otorrino que a conhece há trinta anos, não uma mas várias vezes por dia. E chega o dia da mãe. Vamos passear e ela escolhe umas flores, almoço em casa com várias mães debaixo do mesmo tecto e, ao final do dia, mais uma dose de febre a sério. É noite e chego ao quarto cansada, a pensar que “amanhã já é segunda e eu estou tão ou mais cansada que na sexta-feira”, tiro os almofadões, afasto a colcha e encontro um mimo. Este mimo. Comecei nessa noite e já terminei.
Pelo meio ficámos a saber que a cirurgia da madame não pode esperar por Setembro, tem de ser para já.
E de maneiras que são estas as novidades cá destas bandas.
Ah! E o livro? Leiam. Mesmo. Mães, não mães, pais, não pais. Fartei-me de rir. E de me emocionar também.
Obrigada Sónia pela forma tão simples e familiar como escreves!
* em modo mentiroso, é que não é agora, acabei de o acabar (ignoremos a repetição)
Ainda não sou mãe mas este livro já me piscou o olho várias vezes nas prateleiras. Se recomendas para “não pais” acho que vou comprar.
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