Às vezes questiono-me sobre os motivos que (ainda) me levam a andar por aqui… Sim, por aqui, pelo blog.

Começou assim meio sem querer. Não foi, nem é, pensado, organizado, planeado. Não teve, nem tem, qualquer espécie de obrigatoriedade.

É um blog.

Não é um negócio.

Não é a minha vida.

Não é a minha profissão.

Caramba! É isso mesmo! É um blog.

Do tudo que me trouxe não me consigo lembrar.

Mas trouxe-me tanto.

Trouxe-me pessoas fantásticas que me apoiaram em momentos muito difíceis. Que sim, que tenho amigos que foram amigos com todas as letras grandes nos momentos mais importantes e mais difíceis da minha vida. Fizeram aquilo que alguns familiares não fizeram. Foram tão só e apenas aquilo que eu sempre esperei deles – amigos com todas as letras grandes. Mas o apoio, o carinho, a compreensão e a solidariedade nunca são em demasia. E o blog trouxe-me tanto disso!

Também me trouxe alguns amargos de boca. Que trouxe. Vomitei-os e estão lá atrás… numa ruela qualquer, perdidos e esquecidos.

O blog trouxe-me um diário.

O blog trouxe-me a obrigação de fazer uma das coisas que mais gosto – escrever.

O blog trouxe-me leitores, feedback, acompanhamento e opiniões diferentes.

O blog trouxe-me amigos.

Mas o maior privilégio que o blog me trouxe foi a oportunidade de ler, de acompanhar, de opinar sobre uma obra-prima em fase gestacional.

Ler em primeira mão, capítulo a capítulo, um livro que sai das mãos e do coração de uma amiga, é um privilégio imensurável.

Obrigada Lénia.