A minha mãe faz sempre tudo melhor. Claro que faz. E por quê? Porque ela faz como eu. E por quê? Porque eu aprendi com ela. Senhoras sogras e excelentíssimos maridos, isto não é convosco, a sério que não é, é mesmo connosco. O problema não são vocês. Somos nós. Verdade verdadinha. Não é mesmo uma laracha ou uma frase feita.

É óbvio que a minha mãe faz tudo como eu quero! Qual é a dúvida? É óbvio que quando vai lá a casa arruma tudo como eu. É óbvio que quando ela cozinha fica tudo no ponto. E é óbvio que ela educa a minha filha como eu. E por quê? Caramba! Eu aprendi a arrumar com ela, a cozinhar com ela e a educar com ela. Excepção feita aos casos em que as mães são um desastre, faremos tudo como elas fazem e por isso sim, elas farão sempre melhor que as sogras. Tão só e apenas porque o nosso conceito do que está certo ou errado, melhor ou pior, foi aprendido com ela. São elas o nosso exemplo. São elas a nossa medida. São elas a nossa balança. A sério senhoras sogras, não personalizem, não se melindrem, não se ofendam. É mesmo só isto. O problema não são vocês. 

Esclarecimento sobre este texto: está conjugado na primeira pessoa para que possam ler como se esta carta tivesse sido escrita pelas vossas respectivas mulheres ou noras. Não é personalizado e é efectivamente um texto generalista. Resulta apenas e maioritariamente da observação directa das sogras alheias. A minha, graças aos santos, não me vai dando grandes dores de cabeça. 

* principalmente para os que já são casados e para as mulheres que já têm os filhos casados