Todos nós temos algumas pancadas, aquelas taras ou manias que roçam comportamentos obsessivos…
Neste campo, as mulheres têm, de forma generalizada e sem querer generalizar, alguns comportamentos mais óbvios no que toca a lides domésticas. Há aquelas que têm de aspirar a casa todos os dias. Outras que não vivem sem o Swiffer diariamente. Algumas que não concebem lavar o WC apenas uma vez por semana. Outras que não imaginam o conceito “pilha de roupa por engomar”. Eu sou pouco stressada com essas coisas… mas tenho as minhas pancadas. Quando saio de casa a cama tem de estar feita e a cozinha arrumada. À noite, antes de nos deitarmos, as almofadas da sala têm de ficar nos respectivos lugares. Basicamente, se estas três condições estiverem reunidas, para mim é suficiente a limpeza semanal da empregada (bem, não se assustem que em dias de almoçaradas ou jantaradas também eu aspiro a casa!). Não me stresso, não me ralo e nunca deixo de fazer o que quer que seja (nomeadamente socializar – dentro ou fora) por causa da casa. Era só o que faltava! Mas sim, se me falha uma destas condições, é mais ou menos como sair de casa sem relógio ou sem pôr perfume, falta-me qualquer coisa.
E é aqui que entra a história da metáfora da cama feita. Eu sei quais são as minhas condições para estar confortável. Eu sei aquilo que preciso para ser feliz. Para me sentir bem. Para me sentir equilibrada. Para estar confortável. Lutei e luto para manter essas condições. E é isso mesmo. Cada um de nós deve reflectir e pensar naquilo que efectivamente é necessário, distinguindo o que é supérfluo do que não é. Por que motivo hei-de eu melgar o meu marido para aspirar a casa todos os dias, só porque a vizinha do lado o faz? Do mesmo modo, porque é que ela há-de fazer a cama dela todos os dias se isso não a incomoda? Chega de olhar para o vizinho do lado, para o colega, para o primo, para o conhecido… cada um de nós tem as suas prioridades e necessidades que não têm de ser (nem são) necessariamente iguais às dos demais.
Basta assumi-lo com naturalidade. Identificar o que nos faz feliz, colocar na borda do prato aquilo que nos incomoda ou que só consome energia sem acrescentar valor e seguir com a vida.
Eu sei que preciso da cama feita. E vocês?
Camas feitas,cozinha limpa e arrumada e sala sem brinquedos espalhados.:)
cama feita para mim é o mais importante,
arrumar os brinquedos antes de ir dormir,
de resto convivo bem, até demais,
kiss
Se convives bem, então não é demais.
Se os outros acham demais, isso é lá com eles 😉
Beijinho
Eu AINDA, não consegui bem chegar a esse nível de maturidade…mas hei-de conseguir. (Falo de comportamentos…)
Eu confesso que também adoro a cama feita, nem sempre consigo cumprir.
Mas sem duvida que a sensação de conforto é outra quando chegamos a casa e o temos a cama feita, e a cozinha arrumada.
Com organização e vontade chego lá 🙂
Com certeza, a cama feita é fundamental para meu dia “ficar no lugar certo”.
Até que enfim que encontro alguém que também arruma as almofadas da sala 🙂
Sou igual. Já a minha bisavó dizia que “cama feita e loiça lavada e a casa parece logo arrumada”.
Mas somo uma outra mania: a das pilhas de roupa para passar. Tento não entrar em paranoia (até porque a casa das máquinas é num anexo e nem sequer olho para a roupa diariamente, se não quiser) mas quando a roupa começa a acumular-se, lá tenho eu de ir passar!
Ah! E também gosto das portas dos wc encostadinhas!
Eu partilho da tua opinião e para mim esses passos são suficientes para não ficar com a sensação que ficou algo por fazer. Mas como sou bastante organizada, confesso que gosto de ver tudo arrumado mas não stresso com isso. Até porque já tenho as minhas “rotinas” bem definidas e há tempo para tudo. 😉
Cris
Pra mim, basta-me terminar cada dia com o sentimento de dever cumprido. Se o cansaço for tanto que não dá para arrumar a cozinha, não arrumo, também há tempo no dia a seguir.
Nunca faço a cama: à noite, dou um jeito. É-me mais precioso dormir 5 minutos. 🙂
Cama feita nem sempre consigo, às vezes fica a “arejar”……. a cozinha sempre arrumada!!!! A sala antes de me deitar dou-lhe um “jeitinho”, adoro chegar a casa e ver tudo no sítio!!!
Nem imaginas como me identifiquei com o que escreveste… eu nunca me deito sem a cozinha arrumada e as almofadas do sofá da sala no lugar…
Beijinhos grandes
Cama feita, mesa do pequeno almoço arrumada.
O resto? já lá vai o tempo… sair ou aspirar a casa ?
Hoje em dia é sair !!! se não vou estar em casa quero lá saber se ela vai estar aspirada,ou por aspirar…quando voltar de certeza que ainda estará por aspirar e eu muito mais relaxada !!! passar a ferro ou rebolar no chão com a minha filhota ? rebolar, brincar, guardar momentos para recordar.
O que a minha filha vai recordar ? a mãe a brincar com ela a fazer bolachas e disparates ou uma casa impecável e a mãe sempre de aspirador/ferro/pano na mão ?
A vida é muito curta para invejas, padrões, e comportamentos que nos condicionam.É preciso é viver com paixão !!!
bjs
Almofadas (e mantas dos sofás!) e cozinha idem (o limite é a louça na pia do lava-louça e não na máquina, vá) e a mesa da sala só e apenas com as coisas estritamente necessárias para o dia seguinte. Verificados os 4, venha a cama, feita ou por fazer!
A cama feita já me foi essencial, quando tinha muito tempo de manhã, isto porque gosto de deixar a cama aberta a arejar um tempinho até a fazer… Depois (casada, com filho pequeno e trabalho) deixei de ter tanto tempo (e apetite!) de manhã e entre deixá-la feita ou deixá-la a apanhar ar é-me mais essencial a segunda opção.
Mas cozinha arrumada sempre e as almofadas no sofá também! Aliás, isso é o que me faz mais confusão, não posso ter as almofadas desarrumadas, ou outra coisa qualquer fora do sítio, fico fora de mim!!
Mas jamais chateio o meu marido com alguma coisa da casa, quando posso faço eu, quando pode faz ele, de num dia não nos apetecer, ninguém se chateia, sendo que nunca chega ao ponto de aido!!