Mãe: “mãos, pés, cabelos e dentes. Podes estar mega perfumada, super bem vestida e impecavelmente maquilhada que se algum destes 4 pontos falhar, esquece, não há roupita que te valha.” E eu, bem mandada que sou e bem educada que fui, nunca me esqueço. O aparelho nos dentes começou aos 6 anos. O cabelo tem vindo a ganhar vida própria e eu tenho vindo a aprender a domá-lo para não parecer uma despenteada mental diariamente. As mãos e os pés é mais fácil. Podem dar mais ou menos trabalho, necessitar de mais ou menos manutenção, mas, com algum jeitinho (ou sem ele), só depende de nós que estejam sempre impecáveis.

Primeira regra: não irás roer peles ou unhas.

Segunda regra: mais vale não ter verniz do que ter tudo lascado.

Terceira regra: mais vale ter uma base brilhante do que não ter nada.

Quarta regra: se não sabes fazer, não faças. Há muito desemprego e as manicures precisam de clientes.

Quinta regra: não sejas fiel aos produtos que usas há 50 anos como o cão dos teus pais te é fiel. As unhas mudam, os produtos mudam, criam-se “habituações” e perde-se eficácia.

Ora passemos pois então aos meus mais recentes amigos.

Depois de ter testado vários tratamentos para endurecer e minimizar a fragilidade das unhas, encontrei aquele que finalmente surtiu efeito quase imediato e (so far so good) definitivo – Endurecedor Peggy Sage. Quando se inicia o tratamento, durante duas semanas deve ser aplicada no primeiro dia uma camada de verniz, no dia seguinte, aplica-se novamente uma camada e ao terceiro dia retira-se o verniz e volta-se a repetir o processo. Posteriormente, deve ser utilizado como base. A resistência das minhas unhas melhorou dramaticamente e, como também deixaram de lascar, a durabilidade do verniz aumentou bastante.

Neste momento, voltei ao top coat predilecto da minha mãe – Mavadry da Mavala. No meu caso, mete o Seche Vite a um canto (e não tenho de estar à espera de encomendas online). Mas as unhas de cada uma de nós são muito diferentes e aquilo que resulta nos outros, pode não resultar em mim. O verniz seca instantaneamente, dá brilho às unhas e noto que também aumenta a durabilidade do verniz. Além disso é super fluído que é uma característica que aprecio nos top coat.

Quanto a vernizes, como já disse várias vezes, nas minhas unhas, em termos de durabilidade não noto diferença por estar a usar vernizes de 3 € ou de 20 €. Nesse aspecto, as principais diferenças que sinto são ao nível da qualidade do pincel (que influencia e muito a aplicação) e a qualidade do próprio verniz (que regra geral, deixa de ser tão óbvia quando se passa a segunda camada). Além disso, relembro que as cores do verniz alteram dramaticamente a sua qualidade (dentro da própria marca).

Neste momento, deixei de comprar vernizes Andreia porque acho que perderam imensa qualidade (e os pincéis… senhores!). Ando rendida à Gosh, que se vende na Well’s, porque tem cores giríssimas, o pincel é óptimo e a textura do verniz também. Tenho vindo a ficar agradavelmente surpreendida com os vernizes da Calvin Klein, que têm pincéis fantásticos.

Outras dicas: usar sempre limas de papel e só quando é necessário (evitar corta-unhas), usar removedor ao invés de acetona e, deveras importante para aumentar a durabilidade do verniz, não passar as mãos por água antes de aplicar o verniz (a unha é porosa, se a molhamos vai absorver água e consequentemente perder parte da absorção do verniz).