Eu, Tu e os meus sapatos

Louca pela vida. Louca por ti. Louca por escrever. Louca por sapatos.

Vamos lá a esclarecer uma coisa

Já há algum tempo que não escrevia sobre isto, mas volta e meia há um boom de estupidez natural pela blogosfera… normalmente regressam depois da silly season. Quer-me parecer que o adjectivo da temporada está em tudo equiparado a estas alminhas.

Se o meu blog é meu, eu sou a única responsável pelo conteúdo do mesmo, seja em forma de post, seja em forma de comentário. Se é verdade que não se desassocia o comentário de quem o escreveu (autoria e respectiva responsabilidade), em última instância, a publicação desse comentário é tão só e apenas do autor do blog.

Não se escudem portanto neste tipo de argumentos profundamente inválidos e ridiculamente vazios.

Hoje li um post que reflecte de forma muito clara aquilo que penso:

Ao longo de quase nove anos, aprendi muita coisa com este blog. Uma delas é que existem por aí pessoas más. Mas más mesmo, como nas novelas e nos filmes. Não se enganem, essas pessoas existem e andam à solta, no meio de nós. Más, mesquinhas, sempre prontinhas para lixar a vida aos outros. Abjectas, mal formadas, um nojo de gente. E andam por aí. Lembrei-me disso novamente depois de ler este post da Sónia. Como ela diz, às vezes não é fácil ter um blog. Com o tempo aprende-se a relativizar os blogs de ódio (é sempre mais do mesmo), os comentários anónimos (e idiotas, é impossível dissociar um termo do outro), carrega-se no “delete” sem peso na consciência, às vezes até dá para rir com a grandeza e magnificência da parvoíce, com as teorias da conspiração que se desenrolam, com o absurdo das afirmações. E isto também é por fases. Numa altura está tudo muito calminho, umas semanas depois lá vêm os anónimos rastejantes. Depois acalmam outra vez. Mas dizia eu que se 99,3% das vezes a coisa até se atura bastante bem, depois há aqueles 0,7% que são cruéis. E não me lixem. Não me venham dizer que é o preço a pagar pela exposição. Porque não há nada neste mundo que justifique que alguém deseje a morte a uma criança, como aconteceu no blog da Sónia. Ou que diga que há pedófilos que se masturbam a ver as fotos dos filhos dela. Ou que me venham dizer que esperam que se eu tiver um filho ele não acabe morto num acidente de automóvel, como aconteceu com o meu irmão. Se calhar há para aí quem possa achar isto normal, aceitável, até merecido. Eu acho que é só algo saído de mentes de gente doente e perturbada. Gente que a seguir até deve ir brincar com as suas criancinhas, ou que todas as noites deita a cabeça na almofada e pede protecção a Deus. Como católica, acredito piamente que Deus já desistiu desta gente há muito. E como também acredito na máxima do “what goes around, comes around”, sei que hão-de passar por uma qualquer merda grave na vida e se vão perguntar “como é que alguma vez pude ser tão cruel com alguém?”. Ou então não. A falta de noção e de valores desta gente é tão acentuada que, provavelmente, nunca vão cair em si. Gentinha que, ingenuamente, acredita que o anonimato as protege de tudo. Que atrás do ecrã, no quentinho da sua casa, podem dizer todas as anormalidades que lhe vêm à cabeça sobre a vida das outras pessoas, desenvolvendo teorias e especulações absurdas que assumem como verdades.  Pois, a ideia é bonita e reconfortante, mas não podem. E, no que depender de mim, há por aí meia dúzia de gente que vai ter de provar em sede própria muita coisa sobre a qual diz ter “a certeza absoluta”. E é para ir até às últimas consequências. Não, não, não é uma ameaça. É mesmo uma confirmação.

Sim, em 99,3% das vezes é muito fácil ignorar e rir até dos disparates que se encontra. Mas em 0,7% das vezes, são de tal forma ordinários, reles e mesquinhos que é impossível ignorar.

Junto à lista de comentários cruéis indicados pela Ana um dos que li sobre o meu blog e a minha vida que mais me magoou:

“mas ela diz que a irmã é superior por quê? Porque morreu??? Sadam e Hitler também morreram!”

Agora, para todos vós que dão apoio aos bloggers que acompanham, que aconselham ignorância e desprezo, ajudem-me (nos) por favor a conseguir passar os olhos por cima de tais atrocidades e ignorar as mesmas…

19 Discussions on
“Vamos lá a esclarecer uma coisa”
  • Eu consigo ignorar o que escrevem sobre mim. Não consigo ignorar as maldades que escrevem sobre o homem que amo e sobre a minha irmã. No vosso caso é pior… ou atacam crianças ou atacam pessoas que já partiram. Que espécie de bichos são estas pessoas?

  • Não entendo qual é o problema dessas pessoas..
    Sigo este blog há cerca de 3 anos já, porque gosto.. quando me deparo com um blog que não me agrada limito-me a não o seguir! Ponto!
    A falta de preenchimento na vida dessas pessoas é tanto que o ponto alto dos seus dias é tentar atingir outras pessoas. Enfim..
    ME mostras ser uma pessoa fantástica e esses seres não merecem 5 mins de atenção.
    Beijinho *

  • Sigo-te já há bastante tempo e gosto da maneira que escreves, da maneira que pensas e em especial o amor forte que une a vossa familia e para isso basta-me ler o que escreves. As “pessoas” que escrevem atrocidades a falar mal tem duas alternativas se não gostam não lêem que é o que faço variadas vezes ou então vão morrer longe porque comentários desse estilo indica seres mesquinhos sem coração que merece em triplo tudo aquilo que deseja aos outros. Quanto a ti Me mereces as tuas leitoras que gostam de te acompanhar e todos os outros e passar uma borracha por cima para mostrar que não são importantes, porque isso é tudo o que eles desejam. ;***

  • O problema é muitas pessoas não terem mais com que ocupar a cabeça e os dias, terem algum tipo de frustração ou inveja mesquinha. Falar mal, apontar o dedo, ser cruel é sempre mais fácil e mais interessante. Sempre ouvi dizer que quem não gosta não come, se não gostam do que se lê para quê ir uma vez e outra e outra só para tentar estragar o dia de alguém. Enfim… Sigo o Cocó na Fralda há uns 2 anos e este há qualquer coisa como 3 (conheci na altura em que andava a preparar o meu casamento) e alguns outros. Gosto do que leio, passo por lá todos, ou quase todos, os dias, normalmente não comento mas gosto de ler o que escrevem e da maneira que o fazem.
    Bj*

  • Olha Me não sei que te diga… salvo seja, porque o que entendi é que não é propriamente uma ajuda que procures nestes comentários, mas é um desabafo que fazes relativamente a essas pessoas cruéis, que se escondem por trás desses comentários atrozes, sobre pessoas que já não se encontram entre nós, e por isso não se podem defender das ofensas de que são vítima. Porque, ao fim ao cabo, é isso que sucede: para atingirem a ti, neste caso, ofendem a tua irmã. Ofendem de modo grosseiro e sem o mínimo conhecimento de quem a tua irmã foi, enquanto entre nós, e pior: o que continuará sempre a ser, para ti e para quem a continua a amar da mesma forma. E é através desse amor que tentam sempre atingir os outros, porque a bem dizer, não há forma de atingir-nos que não seja através de maltratar quem amamos. Porque a nós, podem-nos dar um murro no estômago, que nos encolhemos por segundos e depois voltamos ao início e partimos daí. Aos outros, aos nossos Amores, atingem-los com palavras (não actos, até ver…) e nós não suportamos, e sufocamos a raiva, o ódio… marinamos naquela angústia de não saber bem como agir em relação a estas situações. Mas o que acontece é que, muitas vezes, passando o minuto da fervura consegue-se pensar com um pouco mais de clareza e, apesar da ofensa que te fizeram, através da tua irmã, te ter marcado para sempre (porque a fixaste e recordas), o certo é acredito (quero acreditar…) que a importância de quem a disse não é nenhuma, nem para ti, nem para os demais que amam a tua irmã. E isso, quanto a mim, é que é o importante. Quem a ama sabe quem ela era e o que significa para cada um. As palavras escritas por quem nunca a conheceu, e só pretende atingir-te, nem deveriam chegar perto do teu coração. Sei que é fácil falar, opinar e que de nada vale, porque a ofensa foi feita, mas e onde leva essa ofensa, se não for alimentada? A lado algum. Não se alimentam monstros dessa forma.
    A Ana refere algo sobre acusações que lhe são feitas (nem sei se percebi bem, porque só li este excerto do post que publicaste aqui), e que quer que lhe provem a veracidade dessas acusações. É algo que me ultrapassa e talvez seja algo mais palpável do que propriamente uma ofensa moral. E se ela quer de alguma forma esclarecer a situação, pois acho por bem que o faça.
    Desculpa o comentário prolongado e desculpa se de alguma forma me intrometi em algo muito privado. Tentei apenas interpretar a tua indignação perante a crueldade das pessoas.
    Beijinho*

  • Eu sei bem qual é o problema de muitos… uma inveja desgraçada até mesmo das “desgraças” dos outros! Infelizmente, existem muitas personagens que só ficam felizes em criticar, apontar dedos, minimizar e diminuir… Seja na blogosfera seja no nosso dia-a-dia.
    Eu admiro-te pela grande força que és! Já passaste por tanto e mesmo assim, continuas (tu e a tua família) a ter um sorriso lindo, uma vida maravilhosa e uma vontade de arrebatar as tristezas e contrariedades da vida!
    Se as pessoas falam é porque se dão ao trabalho de lerem diariamente o teu blog! Suscitas interesse… a tua vida é colorida sabes? e a vida dos anónimos é demasiado cinzenta!
    Acredito que no meio de uns comentários trolarós tens milhentos de pessoas que te querem bem! Isso sim é importante!
    Manda os anónimos parvos darem uma volta ao bilhar grande… pode ser que se percam por lá :p Beijinho… e sorri ainda mais ME!

  • Pessoalmente quando digo que acho que não deves dar o gostinho a essa gente de deixar de escrever é mais uma palavra de conforto e apoio do que qualquer outra coisa, porque entendo que custa, custa muito ler certas coisas sobre nós vindas de pessoas que não nos conhecem minimamente e ainda assim fazem juízos de valor! Lá está, o velho ditado muito certo, “quem não se sente, não é filho de boa gente” e sim, sem dúvida que pior do que estes blogs, são as pessoas que vão para lá comentar e algumas até andam por aí a fazer jogo duplo!

    Beijinho Me

  • Tu já sabes qual é a minha opinião sobre haters em geral e guardiãs da moral e bons costumes em particular…
    Deve ser complicadíssimo lidar com comentários tão fortes, mesmo porque o ignorar de tantos outros comentários deve fazer subir a fasquia para se fazerem ouvir… eu acredito que os comentários têm esse conteúdo, esse nível, para enfim perturbarem a vossa carapaça que deve ser bem dura. É o único exercício possível a fazer: interpretar como “o nível a que os haters chegam para obterem uma reacção” em vez de algo que verdadeiramente sentem. O pior é que isso teve de lhes passar pela cabeça e de lá para o teclado e tiveram que ter o sangue frio para carregar no enter. É isso que os torna umas bestas.

    Toda a minha empatia e simpatia, porque na verdade não consigo imaginar o que deves sentir ao ler coisas assim.

    Beijinho

  • Não tenho, até ao momento, experiência com esse tipo de “voyeurs”, mas não consigo deixar de ficar incomodada com os comentários infelizes que vejo noutros blogs.

    É preocupante a demência dessas pessoas que não conseguem atenção de outra forma.

    Haja paciência

  • Pois Me infelizmente o problema da Humanidade são mesmo as pessoas e como é óbvio estou a referir me a pessoas más, mesquinhas que não fazem mais nada da vida do que falar e mal dos outro. mas como não conseguimos fazê-las desaparecer ( e como era bom se conseguíssemos, se assim fosse exterminava com umas quantas :)) temos apenas de ignorá las.
    Felizmente o número de “amigas” virtuais é bem maior e o carinho que tu, e outras tantas bloggers como tu recebem deve compensar tudo isso. É bom saber que existem pessoas que mesmo desconhecendo a sua cara se identificam connosco e nos transmitem apenas coisas boas.
    Continua como és
    Um beijo

  • É verdade que comecei a seguir este blog à pouco, mas não é por isso que gosto menos dele… Realmente a forma como escreves, tão frontal, é o que me faz gostar mais do blog, mas não só.
    Também gosto da forma tão incondicional que vocês (tu e a tua família) se amam, é tão transparente, tão profunda, que é inegável o amor que sentem uns pelos outros e que vos faz enfrentar todas as crueldades que a vida vos prega e sem dúvida que são pessoas de força e coragem! Sim!! Porque não é fácil passar pelo que passam e mesmo assim ter forças para continuar em frente, não é fácil, depois de tudo o que passamos, chegarmos a casa com força, diariamente, para estar com os nossos, com o nosso marido, os nossos filhos… Não é fácil estarmos habituados a ligar para aquele número e de repente não nos ser respondido, enquanto esperamos e esperamos e esperamos…
    Quanto mais re-leio aquele comentário sobre a tua irmã, mais sinto desprezo por tais pessoas que o escreveram, pois na realidade, a tua irmã era superior, sim, bem superior, pois apesar da vida lhe ter sido cruel, até as próprias pessoas são cruéis e olham para nós como se fôssemos diferentes só porque não temos cabelo, sim magoa, pois é o simples facto de não termos cabelo, mas as pessoas olham de lado, comentam, e a tua irmã sorria sempre, e nunca deixou de acreditar e isso dá-me uma força tremenda para enfrentar todos os dias!! A vossa família é fantástica!! Obrigada por me mostrares que apesar de existirem pessoas cruéis, ainda há pessoas boas no mundo, como tu e a tua família, obrigada por me mostrares que ainda pode haver união e amor e que nem tudo está perdido, porque nós estamos cá para nos ajudarmos, apoiarmos e amarmos! Do fundo do coração, Muito Obrigada!!

  • Sinceramente nunca irei perceber estas pessoas que vivem os seus dias destes pequenos ódios em que destilam veneno a cada palavra que escrevem em tantas caixas de comentários. Intriga-me como são capazes de descer tão baixo e fazer afirmações de todo o tipo chegando mesmo a magoar e muito pessoas que escrevem com amor nos seus blogs (e que não é à toa que têm tantas outras pessoas que gostam delas e que as seguem diariamente quase como se já fizessem um pouco parte das suas vidas). Nem consigo imaginar o que sentiste ao ler os comentários menos agradáveis que já te endereçaram. E tenho pena e que exista tanta gente de mal com o mundo que seja capaz de coisas assim… Força, Me! Felizmente, tens muita gente que gosta e muito de ti e que estará cá sempre para te apoiar (eu sou uma delas :)).

  • Olá..leio este blog à imenso tempo, assim como o blog da Ana e da Sonia (entre outros) e apesar de o fazer até hoje em silêncio já o faço à tempo suficiente para me dar conta de que esta conversa dos anónimos é algo recorrente. Bem, tenho a confessar que quando via este tipo de assunto a vir à baila pensava sempre (ingenua eu sei) que eram pessoas que comentavam coisas do gênero ” Ah e tal tens a mania que és boa, mas não passas de uma gorda e mal vestida” ou coisas assim do gênero, ou seja, comentários parvos que realmente não deveriam fazer mais nada a não ser ignorar, confesso que hoje fiquei em choque..mesmo. Nunca pensei que essas pessoas comentassem coisas tão más e não acho que tenha a ver com inveja, acho que tem a ver com a formação de cada um, desejar a morte ou falar em pedofilia com essa naturalidade só pode vir de alguém de má índole, muito mal formada. Sim eu posso pensar ” bolas, ela é tão magra, também gostava” ou “mas porque é que aquela saia a mim não me fica bem?” agora pensar sequer em comparar a sua irmã ao Hitler ou sugerir que os pedófilos vão ver os seus filhos para auto-satisfação ultrapassa qualquer limite..e não a desculpa do “quem escreve e publica estas coisas sujeita-se a estas coisas” não é viável, se não qualquer dia andamos a dizer que as mulheres são violadas porque iam de saia na rua e estavam a provocar os violadores…menos..muito menos… Bj.

  • É verdade! Há muita gente doente, muita gente mesquinha, muita gente mal-educada (mas que acha que a sua má criação é frontalidade_ acho que estes são os meus favoritos), muita gente sem 2 dedos de testa… mas temos de conseguir viver de alguma forma com eles porque não conseguimos acabar com eles todos.

  • Não é gente…não se pode chamar gente a m****. É preciso lixívia para desinfetar o seu cheiro e presença.
    Mas a lei do retorno funciona. Cedo, ou tarde.
    Beijinhos!

  • O meu blog passou a ter moderação de comentários após ter sido alvo de um desses destilares de ódio absurdos. Mais do que as palavras que me eram dirigidas sobre uma situação que não tinha ainda assumido publicamente na altura – o meu desemprego – magoou-me pensar que havia alguém com tanto ódio por mim, porque aquilo foi um destilar de ódio pessoal e dirigido, tipo míssil. Eu não sou ninguém nem tenho nada, porquê quererem-me tanto mal? Não compreendi nem compreendo tamanha podridão de alma… dos primeiros choques que tive na blogosfera foi precisamente aqui, quando alguém disse que tinhas inventado a doença da tua irmã… fiquei incrédula com tamanha crueldade, então como hoje e como sempre ficarei. Parece que o simples facto de termos uma vida é motivo de ódio… eu assumo-me como uma pessoa feliz, mas isso não faz com que não tenha dores, não tenha discussões com o namorado, não tenha contas para pagar, não tenha dias maus, não fez com que não fosse despedida. Mas sou feliz e orgulho-me do meu carácter como me orgulho das pessoas de bem que vejo neste mundo virtual, como tu e outra meia dúzia. Porque são pessoas assim que marcam a diferença, mesmo na vida daqueles que não conhecem. Os outros que vão chupar limões! 😉 Um beijo grande!

  • O melhor mesmo é ignorar esses comentarios baixos e mesquitos pois vem de pessoas que nao tem valor nenhum, nao dao valor á vida e tem inveja da vida dos outros e qd estamos em baixo aproveitam-se da nossa fragilidade para nos pisar. Vá Força nao ligues a esses estupidos seres humanos ( se é que de humano se possam chamar) beijo

  • Que maldade! gente doente, é o que é! E gente doente desta espécie não é para ser levada a sério, mas para internar, de camisa de forças, no primeiro hospício disponível. Esta gente não tem nada a ver com pessoas ditas diferentes. A diferença destes é a da pior espécie: é moral!

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