Dizem eles que foi há um ano.
Eu só sei que até sou boa para datas mas é cá com aniversários de pessoas. Aniversários destas coisas e afins, esqueçam lá isso!
Acredito que sim, que tenha sido há um ano porque sei que nos desafios em que participei assumi a verdadeira provadora – resultante do estado pequena baleia: aprecia a cor, cheira, mete na boca, saboreia e deita fora (ah! minhas queridas cuspideiras).
Não me lembro de datas, é certo. Mas lembro-me do senhor D. (Epá, o D. afinal é mais do que uma letra. Tem nome e cara!) aparecer com uma ideia maluca (???) “ah e tal umas visitas organizadas a quintas, com provas incluídas, nhó nhó nhó” e eu a pensar cá para comigo “mas achas mesmo que não te falta mais nada para te ocupar o tempo? Só se quiseres deixar de dormir!”. Bem, pensei, mas não disse. (E ainda bem…)
E assim foi, não deixou de dormir, mas lá se deu ares à coisa, juntamente com o Diogo e o Jorge, e a ideia deixou de ser apenas uma ideia.
Ganhou pernas.
Minto. Pernas não.
Mas ganhou jeitos de ser qualquer coisa. E ganhou um blog. E ganhou seguidores. E ganhou participantes. E ganhou desafios. E ganhou quintas interessadas.
E todos nós que temos participado ao longo do último ano, lucrámos mais ainda: experiências fantásticas à volta de um gosto em comum – o vinho, obviously.
Um conhecimento mais profundo do processo produtivo.
Um conhecimento mais intrincado dos próprios vinhos.
Fotografias de paisagens fantásticas.
Passeios entre barricas de carvalho francês.
E, overall, experiências com pessoas. Pessoas muito interessantes.
E não, o D. não deixou de dormir nos entretantos.
Mas a ideia maluca deixou de ser ideia. E ainda bem.
Parabéns!
Obrigado pela tua participação e apoio ao longo deste tempo todo. E agora para o ano já não vais precisar da cuspideira. 🙂