Uma comparação que faz todo o sentido para quem já leu esse livro do Saramago. Eu confesso, li, mas não é um dos meus preferidos. Só de imaginar um cenário idêntico na vida real me faz arrepiar. E aconteceu o mesmo depois de ver esta comparação, ainda para mais eu, que nunca entrei no Colombo.
Li o teu post e arrepiei-me, porque há pouquíssimo tempo vi essa publicidade e pensei precisamente o mesmo.
Centros comerciais como o Colombo são uma espécie de ecossistema artificial e auto-suficiente, o expoente máximo da civilização. E já é possível passar toda uma vida entre aquelas paredes sem a mínima necessidade de saber o que se passa do lado de fora – ou, qualquer dia, sem noção de que existe sequer um lado de fora!
A cada ano que passa, construímos mais umas duas ou três destas "mega-cavernas" nas nossas cidades. Gosto de compras e de todas as futilidades a que tenho direito… mas acho que tanto betão já é um exagero. Muita sombra e pouca essência. O Saramago é que tinha razão…
não sei que jardim existe ali no Colombo (só se for de vez em quando os animais que lá habitam)
but, plagio ou pegar em algo já existe e adaptar faz parte…
hahaha boa analogia.
não conhecia esse anúncio.
saudades dele. do nosso Saramago.
beijinho
Uma comparação que faz todo o sentido para quem já leu esse livro do Saramago. Eu confesso, li, mas não é um dos meus preferidos. Só de imaginar um cenário idêntico na vida real me faz arrepiar. E aconteceu o mesmo depois de ver esta comparação, ainda para mais eu, que nunca entrei no Colombo.
Paula
lol
Dispenso jardins no meio de centros. Uma coisa são compras, outra é passear.
Ana Sofia, não é o plagiar, é o conceito que está por trás que é desagradavelmente semelhante ao tema focado nesse livro…
Quanto à publicidade, tenho pena de não ter encontrado a imagem de um outdoor que há em Alfragide que esse então é mesmo flagrante.
Bisouxxx
Nunca li o livro.
Desconheço o livro, talvez tenhas razão! 😉
Depois de dizeres consigo achar semelhanças, mas se não falasses nunca me lembraria.
Pode ser só coincidência! 🙂
Li o teu post e arrepiei-me, porque há pouquíssimo tempo vi essa publicidade e pensei precisamente o mesmo.
Centros comerciais como o Colombo são uma espécie de ecossistema artificial e auto-suficiente, o expoente máximo da civilização. E já é possível passar toda uma vida entre aquelas paredes sem a mínima necessidade de saber o que se passa do lado de fora – ou, qualquer dia, sem noção de que existe sequer um lado de fora!
A cada ano que passa, construímos mais umas duas ou três destas "mega-cavernas" nas nossas cidades. Gosto de compras e de todas as futilidades a que tenho direito… mas acho que tanto betão já é um exagero. Muita sombra e pouca essência. O Saramago é que tinha razão…
Beijinhos
Drama Queen, na mouche! Chegaste precisamente ao cerne da questão…
Bisouxxx