Há situações específicas em que de utópica não tenho nada.
Há um tema em particular sobre o qual sou especialmente racional. Nada emotiva e muito menos utópica.
Área de Estudo versus Emprego
Acredito que devemos gostar do que fazemos.
Trabalhar já é por si só uma “obrigação” que, poderá ser facilitada, se gostarmos daquilo que nos ocupa grande parte do dia.
E a minha racionalidade entra aqui.
Se por um lado acho que devemos gostar do que fazemos, por outro lado acho que não deve ser unicamente isso a mover-nos quando temos que decidir a nossa formação.
Ou seja, deverá ser um factor a considerar claro, mas não pode, de todo, ser o único.
Trabalhamos porque tem que ser. Porque temos que ganhar dinheiro. Porque é assim que a sociedade está estruturada.
Ou seja, considero que um dos factores mais importantes a pesar é também a empregabilidade e valorização dessa área de formação na sociedade em que estamos inseridos.
Assim sendo, acredito que a par dos motivos emotivos para se estudar/trabalhar em determinada área, devem ser igualmente ponderadas as mais valias práticas de determinada área.
No entanto, também considero que quando queremos muito uma coisa, essa vontade é meio caminho andado para o conseguir. Lembro-me sempre de uma amiga de infância que queria ser bióloga de investigação e viver no meio dos macacos. Hoje, é efectivamente isso que ela faz. Mas mesmo nestes casos, a racionalidade é imperativa. Deve-se ser consciente e sincero consigo mesmo, avaliando se se é efectivamente capaz de tal. Se se tem as capacidades intelectuais absolutamente cruciais para.
E, então, escolher. Porque existem muitos sonhos concretizáveis, é certo. Mas também existem muitos que não passam disso mesmo. De sonhos.
Assino por baixo. Ainda hoje me custa ouvir certas jovens que dizem que o sonho delas é serem professoras. Mas será que hoje em dia é consciente optar por esta área de formação? E quem diz professora diz outras tantas profissões que estão quase a 100% destinadas ao desemprego precoce…
Tens toda a razão. Quando fui para a faculdade tinha 17 anos e queria ser professora. Quando acabei o curso dei aulas 2 anos e depois fiquei desempregada. Pensei apenas no que gostava e não nas saídas profissionais e cometi um erro. Hoje trabalho numa área que nada tem a ver com a minha formação e não gosto do que faço…Bj 🙂
foi um artigo que eu gostava. Obrigado por compartilhar.
tüp bebek (http://www.tupbebekgebelik.com)
Concordo contigo é preciso apostar no cavalo certo, os sonhos nem sempre não pagam as contas,
e tudo, ou quase tudo gira à volta do dinheiro.
eu gostar, gostava de ser psicóloga e /ou qq na área da comunicação, mas as minhas melhores notas eram a ciencias e o empregoe stava lá também..opções dificeis se tomaram e eu tornei-me engenheira quimica, formada, empregada e realizada!
uma priveligiada, penso que sim, mas que não foi só pelas suas paixões!
parabéns pelo blog, pela força, pelo amor à vida
Gostei da forma como abordaste o assunto, principalmente porque focaste os dois lados da questão e acho que deste uma opinião bem fundamentada.
Eu optei pelo sonho, porque sabia que se assim não fosse raramente conseguiria ser feliz.
Mas com esse sonho apostei na formação, que espero abrir portas em diferentes direcções caso essa seja a minha vontade no futuro.
Concordo plenamente Me. Acho que hoje em dia há muito aquela ideia se ir para a universidade, para um curso qualquer, sem olhar muito bem a quê. E depois, passado 2 ou 3 anos, quando passa aquela fase de vida boa e é preciso começar a pensar no curso a sério, percebem que secalhar cometeram um erro. As malhas da vida acabam por, em muitas situações, não criar a ousadia suficiente para se mudar o que está mal. E digo isto porque o vejo em muitos dos meus amigos. Vejo que hoje, passado 2 ou 3 anos, se aperceberam de que cometeram um erro, mas vejo-os acomodados e sem vontade de ir à luta.
Sem dúvida que escolher uma profissão, nos dias de hoje, é uma questão de imensa racionalidade.
Gosto imenso de a ler. Um beijinho.
Gostei imenso ler aquilo que escreveste. Faz todo o sentido existir alguma racionalidade nessa escolha e ao mesmo tempo tentarmos fazer o que gostamos, o que nem sempre é possível.
Beijo Grande***
E tens toda a razão. Essa análise é mais que imperativa no momento de se decidir o que estudar. Fazer apenas o que se gosta, infelizmente, não garante o dinheiro no final do mês. E não me venham dizer que podem não ter emprego mas pelo menos estudaram o que gostam. Felicidade não enche barrigas.
Tens razão.
Tens razão!