Aquela história do “não existem relações perfeitas” para mim não pega!
Não são perfeitas por quê? Há discussões? Há arrufos? Há discordâncias?
E digam-me, é por isso que não são perfeitas???
Provavelmente sem todos esses “se”, que para a maioria das pessoas querem dizer que não são relações perfeitas, essas mesmas relações pura e simplesmente não existiriam.
Para mim a nossa relação é PERFEITA.
Tal e qual como é.
O R. é daqueles homens que nunca discute nem quer discutir. Seja comigo, seja com quem for.
Para ele, conversar no sentido da discussão, não leva a lado nenhum.
Nem vale a pena fazer dissertações sobre qualquer problema. Ou seja, uma “conversa” dessas que dure mais de 20 minutos já está a ser excessiva.
E, muito menos serve de alguma coisa, amuar ou andar mal encarada por um período superior a 10 minutos.
Para ele, tudo isso é desnecessário.
E eu concordo.
É óbvio que isso só é possível porque nunca existe nada suficientemente grave para tal. Por isso, para quê perder tempo com amuos e discussões que não fazem mais que magoar os intervenientes.
Mas não deixa de ser um processo de aprendizagem, esse do “não amuar”. Pelo menos, para mim.
Por outro lado, mulher que sou, gosto de conversar e conversar, esmiuçar (como os outros), repetir e repetir-me.
E quando é que chega o ponto de parar? Quando percebo que o R., no alto de toda a sua paciência, já chegou ao seu limite auditivo.
O ponto do não retorno.
Aquele ponto em que daí para a frente sou eu a querer apagar tudo o que disse e ele sem sequer querer ouvir o meu delete ou backward ou whatever…
E é difícil. Aliás, é difícil calar-me. Não é difícil perceber o quando.
E é por isso que, inevitavelmente, reconheço que só depende de mim nunca nos chatearmos “a sério”.
Se ele tem defeitos? Oui!
São suficientemente graves ou importantes para que ande amuada ou triste ou a discutir magoando-me e magoando-o? Não!
Posso viver com eles? Claro! Aliás, sem eles, ele não seria o R.!
Então para quê perder tempo com isso?
Com o R. a expressão “cease the day” é verdadeiramente aplicada. Não vale a pena gastarmos momentos preciosos de vida com assuntos tristes sem importância e que só têm o valor que nós lhes quisermos dar.
Por isso, toca a aprender qual é o vosso ponto do não retorno… e aprender a não chegar a ele.
Bisouxxx
Olá
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Beijinhos
Susana R.
Bem que precisava de ler algo assim,mas por mais que tente ainda não consegui lá chegar.A minha impulsividade é inimiga do que apresentas no teu texto.E também falo e falo e esmiúço e ele acaba por chegar a esse ponto de não retorno…e eu continuo,até que a frustração chega a ser maior e vejo que não vai mesmo a lado nenhum,mais vale parar.Ainda tenho muito para percorrer…se vou chegar lá…só o tempo o dirá.
Muito gira a tua descrição. É também preciso ter muita maturidade para conseguir uma relação assim!;)
No meu caso é o contrário: detesto discutir, mas quando porventura acontece, discuto apenas o essencial, ele por sua vez, adora esmiuçar, repetir, bater na mesma tecla. Eu atinjo o ponto do não retorno. Mas no entanto, tenho tendência para amuar.LOL Ando a tentar melhor isso!
Também tenho um desses cá em casa, e tenho aprendido muito…
Agora já não me salta a tampa, já penso mais e falo menos, que é uma boa conjugação!
Parece-me que o meu namorado é muito parecido com o R. nesse aspecto.
E eu, igual a todas as mulheres, gosto é de conversar e conversar.. sem parar! 😉
POis é, acho que todas as gajas têm esse defeito do falar e falar e falar…
Nunca pensei que a minha relação nao é perfeita e as discussões, os arrufos, os defeitos de um e outro, as discordâncias… tudo faz parte de algo que se quer saudável.
vania diz: faço minhas as tuas palavras, aqui passa s o mesmo……
🙂
jinhos