A N. engordou 20 kg desde que adoeceu. O apetite dela disparou (a avaliação do nutricionista diz que o apetite dela está em 200%) e a medicação ajuda a inchar (e muito).

Não há nada a fazer enquanto ela estiver sob o efeito da medicação.

Mas a principal questão no que toca ao peso é que a N. era magrérrima. Mede 1,75 m e pesava antes de adoecer 56/58 kg (e tudo músculo!). E agora não está propriamente obesa. Está sim ENORME.

Que é o mal das pessoas grandes (AKA altas). Se engordam ficam enormes. Deixam de ter aquele ar elegante e leve para parecerem gigantes. Uma pessoa pequena se engorda, quanto muito parece uma bolinha.

A N. não parece uma bolinha. Parece grande.

Como é óbvio, para alguém que foi tantas vezes convidada para ser modelo, torna-se complicado olhar-se ao espelho e não se reconhecer.

É a cara alterada. O cabelo que desapareceu. E os 20 kg a mais.

Mas o apetite está lá. E quase todos os dias é motivo de risota 😉

Ontem depois do jantar a N. disse à mommy que tinha fome. Fome de comida, que é como quem diz, fome de um bife, uma pizza, panados, whatever. Comida.

A mommy lá perguntou se ela não preferia antes um leitinho. Uma fruta. Um iogurte.

“Não. Quero comida. Se não é para comer comida então não como.”

E assim foi. Não comeu.

À meia noite já não aguentou. Lá foi a mommy a correr descongelar uns bifes de peru para lhe fazer uns panados.

E é assim. Todos os dias. Há um ano. E continuamos a rir-nos desta rotina culinária da minha mommy!

Bisouxxx