A sorte é um lugar estranho.
Sempre me considerei uma sortuda.
Uma sortuda muito feliz.
Nas pequenas coisas do dia-a-dia (como arranjar sempre lugar de estacionamento à porta, ter tido sempre tudo o que quis) e nas coisas mais importantes (por ter a família que tenho, ter um emprego na minha área de formação, ter encontrado a minha alma gémea, até inclusivamente por ter uma sogra santa, entre tantas tantas tantas outras coisas).
Até há um ano atrás gritava de pulmões cheios (MESMO) que era a mulher MAIS feliz do mundo. Gritava mesmo.
Até um dia.
Até ao dia em que a minha mana ficou doente.
E tudo o que me fazia feliz, não foi mais suficiente para me fazer feliz. Não como eu era.
Dizem que só quem conheceu a felicidade plena consegue sentir esta “revolta” e necessidade de voltar a ser plenamente feliz. Esta angústia. Esta tristeza. Como eu sinto.
No entanto, em tudo o resto é certo que a minha sorte não mudou. Tenho que o reconhecer.
Brinquei e continuo a brincar com o destino (ou com a minha sorte).
E para que saibam como sou sortuda, ontem fomos aqui:
com entrada para a sala Tapis Rouge (sala VIP), direito a recepção e cocktail, cd cirque du soleil no final do espectáculo, lugar na primeira fila…
E foram… bilhetes OFERECIDOS ao marido! Digam lá que não somos uns sortudos 😉
Ah, btw, Não! EU não sou maníaco-depressiva, que num mesmo post mistura sentimentos e situações tão diferente… aprendi foi a viver assim.)
Bisouxxx
sim acredito que que a nossa vida também é feita de sorte! E devemos sempre acreditar nela!
Também me considero uma pessoa de sorte! Mas tudo o que peço é muita saúde!! Para mim e para a minha família e amigos!
Que bom que sabes reconhecer a sorte que tens, nem sempre temos a sensatez de o fazer! Felizmente também sou abençoada pela sorte, por todos os motivos que mencionas, alma gémea, trabalho (actual), família, sogra incluida, e pequenas coisas do dia a dia 🙂 Só peço que na saúde eu e os meus continuemos a ser bafejados pela sorte!
beijoka